Vacinação de fronteira: Estratégias para 2025

Vacinação de fronteira é uma estratégia fundamental para garantir a saúde das populações em regiões que compartilham limites territoriais. O evento programado entre 14 e 24 de outubro de 2025, com o Dia D em 18 de outubro, mobiliza esforços conjuntos no sentido de fortalecer a imunização nessa área crítica. O encontro preparatório realizado pela Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) em Tabatinga, é um magnífico exemplo de como a colaboração internacional PODE beneficiar regiões que enfrentam desafios epidemiológicos.

Na reunião, profissionais de saúde do Amazonas, representando cidades como Tabatinga e Benjamin Constant, se uniram a representantes da Colômbia e do Peru. Juntos, eles discutiram o alinhamento de estratégias sobre a vacinação de fronteira. A identificação de bolsões suscetíveis e a análise do cenário epidemiológico foram tópicos centrais do encontro. Este planejamento é essencial, pois visa fortalecer a prevenção de doenças através da imunização, principalmente considerando a proximidade entre os países e a circulação de pessoas na região.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, enfatizou a importância dessa reunião: “A proposta é fortalecer a cooperação trinacional. Identificar vulnerabilidades e compreender o contexto epidemiológico é fundamental para assegurarmos a proteção das populações de fronteira”. A atuação conjunta se faz necessária para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas e prevenir surtos que podem ser devastadores.

O diretor de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo, também destacou o caráter estratégico do encontro: “Estamos construindo, de forma coletiva, estratégias para permitir a vacinação de populações em áreas de difícil acesso. Essa articulação internacional é vital para proteger todos os envolvidos”.

Além disso, a coordenadora estadual de Imunização da FVS-RCP, Angela Desirée, ressaltou que a parceria entre os países já é consolidada e ampliará sua presença em São Gabriel da Cachoeira, abrangendo a fronteira com a Venezuela. Essa UNIÃO é crucial: “O trabalho conjunto é o caminho mais eficaz para aumentar a cobertura vacinal e proteger as comunidades fronteiriças”, afirmou.

A estratégia de vacinação de fronteira programada tem como foco central mobilizar equipes de saúde que aplicarão vacinas em postos fixos e pontos de grande circulação. Com a realização dessa iniciativa, será possível oferecer um reforço significativo em termos de proteção à saúde da população local. 

A vacinação de fronteira, portanto, não é apenas uma ação de imunização, mas sim uma mobilização verdadeiramente integrada entre países. Com essa atitude colaborativa, espera-se aumentar a confiança nas estratégias de saúde pública e explorar algumas das melhores práticas para melhorar a cobertura vacinal.

É nessa perspectiva que o trabalho em conjunto entre as nações da América do Sul se torna um exemplo de comprometimento com a saúde global, mostrando que é possível, sim, encontrar soluções em meio a grandes desafios.

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