Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas vivem com Alzheimer, uma condição que impacta não apenas os pacientes, mas também suas famílias e cuidadores. Para marcar o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, celebrado em 21 de setembro, a Comissão de direitos humanos, Minorias e igualdade racial da Câmara dos Deputados organizou uma audiência pública para debater os cuidados essenciais para os pacientes e o apoio aos cuidadores.
Durante a audiência, Juliana Martins, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) no Distrito Federal, ressaltou que os fatores de risco para a doença de Alzheimer vão além da genética. Elementos como sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool são determinantes que podem exacerbar o surgimento da doença. Além disso, a baixa escolaridade e o isolamento social na velhice são fatores preocupantes que devem ser considerados na prevenção e no cuidado dos pacientes.
A deputada Erika Kokay (PT-DF), que convocou a audiência, enfatizou a importância de uma política pública efetiva que ampare tanto os pacientes quanto seus cuidadores. A Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Alzheimer, criada em 2023, visa a melhoria da qualidade de vida e o tratamento dos pacientes, mas também reconhece a necessidade de suporte aos cuidadores familiares.
Cuidar de uma pessoa com Alzheimer PODE ser extremamente desafiador. Os cuidadores muitas vezes enfrentam estresse, carga emocional e uma série de barreiras para manter a saúde mental e física. Por isso, é fundamental que o Sistema Único de saúde (SUS) incorpore o apoio aos cuidadores na sua estrutura, garantindo que eles tenham acesso a recursos que possam aliviar essa carga. Isso inclui aconselhamento psicológico, grupos de apoio e, em muitos casos, treinamento para lidar com as particularidades do cuidado à pessoa com Alzheimer.
Além do suporte psicológico, a criação de espaços de socialização e atividades que estimulem a memória e o bem-estar dos pacientes com Alzheimer é crucial. O envolvimento em atividades cognitivas, sociais e físicas PODE melhorar a qualidade de vida não só dos pacientes, mas também dos cuidadores, promovendo um ambiente mais saudável para todos.
Diante do crescimento dos casos de Alzheimer, é necessário repensar estratégias de cuidado e apoio. O diagnóstico precoce da doença é vital para garantir que os pacientes recebam o tratamento adequado. Com ações eficientes e bem estruturadas, é possível minimizar os efeitos da doença e melhorar a qualidade de vida dos que convivem com Alzheimer.
Em suma, cuidar de alguém com Alzheimer exige dedicação, paciência e muito amor. Todos os esforços devem ser feitos para garantir que os pacientes e seus cuidadores recebam o apoio necessário. O tema é urgente, e o debate deve continuar aberto, envolvendo a sociedade, instituições e o governo em busca de soluções para atender essa demanda crescente. O Alzheimer é uma questão que impacta diretamente a saúde pública, e por isso, é vital que todos façam a sua parte para apoiar quem enfrenta essa realidade.
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