A Prefeitura de Manaus encerrou, nesta quinta-feira, 2/10, as apresentações da Audiência Pública voltada à discussão dos projetos de leis do Plano Plurianual (PPA) 2026-2029 e da lei orçamentária Anual (PLOA) 2026. O evento, realizado no auditório Isabel Victória de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, sede do Executivo municipal, na avenida Brasil, 2.971, bairro Compensa, zona Oeste, iniciou na quarta-feira, 1º/10, e contou com a participação dos principais órgãos e secretarias finalísticas do município, que apresentaram resultados de projetos executados em 2025 e os planos de investimentos e orçamento para o próximo exercício.
No total, o PLOA 2026 prevê R$ 12,001 bilhões para o município, consolidando as estimativas de receitas e despesas e garantindo a execução das políticas públicas definidas em sintonia com as prioridades da população no processo do PPA Participativo.
No segundo dia de audiência, as principais secretarias e órgãos municipais apresentaram suas propostas que comporão o PLOA 2026. Entre elas, a Secretaria Municipal de infraestrutura (Seminf), que terá o terceiro maior orçamento do município, estimado em R$ 900,1 milhões.
Os recursos deverão ser aplicados em obras de recapeamento, alargamento e interligação de vias, além da construção de complexos esportivos, feiras e praças molhadas. Outro órgão que detalhou seus projetos foi o Instituto Municipal de planejamento urbano (Implurb), com orçamento previsto de R$ 744 milhões. Entre as iniciativas apresentadas, destacam-se a licitação do Aquário de Manaus, programada para o próximo ano, e a continuidade da obra do Parque Encontro das Águas Rosa Almeida, que tem entrega prevista para julho de 2026.
As apresentações completas de todos órgãos municipais foram transmitidas ao vivo e permanecem disponíveis na página oficial da Prefeitura de Manaus no Facebook, garantindo acesso da população às informações e ampliando a transparência do processo de planejamento e orçamento público.
Regionalização do orçamento
Entre as plenárias da Audiência Pública que discutiram o orçamento e planejamento da Prefeitura de Manaus, teve a participação remota do coordenador do Programa Planejamento e orçamento público da Fundação Tide Setúbal, Pedro Marin, que apresentou o conceito de regionalização do orçamento como um dos pilares da iniciativa. Segundo ele, a proposta permite que as ações governamentais sejam planejadas de acordo com as necessidades específicas de cada território, promovendo justiça social e eficiência na aplicação dos recursos.
“Com a regionalização das ações, é possível saber onde estão os bairros mais vulneráveis da cidade e quanto de investimento esses bairros vão e precisam receber. A ideia é destinar mais recursos para as regiões mais vulneráveis e entender também quais são os públicos mais vulneráveis”, destacou Marin ao apontar que a regionalização do orçamento já é uma tendência nacional.
— — —Texto – Anderson Farias /SemefFotos – Divulgação/ Semef