CPMI investiga INSS: Ex-procurador será ouvido

CPMI INSS: Uma investigação crucial sobre fraudes previdenciárias. No dia 23 de outubro de 2025, a CPMI do INSS se reunirá para ouvir o ex-procurador-geral do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho. Ele e sua esposa, a empresária Thaisa Hoffmann Jonasson, são peças centrais nas apurações sobre um suposto esquema de descontos indevidos que afectou aposentados e pensionistas no Brasil.

O ex-procurador será questionado sobre as investigações da polícia Federal e da Controladoria-Geral da UNIÃO (CGU), que apontam para indícios de enriquecimento ilícito. Os dados sugerem que Virgílio Filho recebeu aproximadamente R$ 11,9 milhões de contas e empresas ligadas ao esquema de descontos irregulares.

Durante os depoimentos, Virgílio deverá esclarecer seu papel nas ações que prejudicaram milhões de aposentados e pensionistas, apontando que ele não é apenas uma figura passiva neste contexto, mas um dos principais beneficiários do que se torna evidentemente um conluio para desvio de verbas públicas.

A importância da CPMI INSS vai além das testemunhas convocadas; seu foco está em entender como as fraudes operavam e quem eram os responsáveis diretos por essas ilegalidades. O senador Izalci Lucas (PL-DF), um dos autores dos requerimentos de convocação, expressou a seriedade do caso, insinuando que o ex-procurador PODE ter patrimônio e rendimentos que não condizem com sua posição e salário oficial.

Além disso, a depoimento de Thaisa Hoffmann Jonasson também será crucial. Com empresas na área de consultoria e indicação de transações financeiras, sua contribuição PODE ser determinante para desvendar a estrutura financeira do esquema que prejudicou o INSS. Os parlamentares solicitam que Thaisa explique quais vínculos existem entre as empresas que operam na intermediação de pagamentos e os descontos que afetaram os aposentados.

A CPMI foi criada em agosto de 2025, com a missão de investigar fraudes que levantaram bandeiras vermelhas no sistema previdenciário e causaram danos bilionários. Composta por 16 senadores e 16 deputados titulares, além dos suplentes, a comissão é presidida pelo senador Carlos Viana e tem o deputado Duarte Jr. como vice-presidente. O prazo para a conclusão dos trabalhos está previsto até março de 2026.

O foco das investigações é compreender a dimensão de como funcionava esse esquema, qual era a relação pessoal e patrimonial entre Virgílio e Thaisa e o impacto dessa fraude sobre os benefícios dos aposentados e pensionistas, que em sua maioria são pessoas vulneráveis e dependem dessas rendas para viver dignamente.

A CPMI INSS é vital para restituir a confiança na Previdência Social e deveres do governo em proteger os interesses dos cidadãos. Através de um processo investigativo, esperam-se revelar a extensão das fraudes e possibilitar a responsabilização dos envolvidos, devolvendo dignidade a possíveis vítimas do esquema.

O depoimento a ser realizado na próxima sessão da CPMI PODE trazer à luz não apenas as ações de Virgílio e Thaisa, mas também abrir caminho para novas investigações sobre outras pessoas e empresas que possam estar envolvidas nesse esquema.

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