Mostra Cinema e Direitos Humanos leva programação sobre emergência climática a Manaus entre 26 e 29 de novembro

Mostra reúne 21 filmes e debates sobre crise climática, justiça ambiental e modos de vida de povos tradicionais, com entrada gratuita.

A 15ª Mostra Cinema e direitos humanos acontece em Manaus entre os dias 26 e 29 de novembro, no Cine Teatro Guarany, com programação gratuita de filmes e debates sobre direitos humanos e emergência climática. Realizada pelo Ministério dos direitos humanos e da Cidadania (MDHC), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Mostra em Manaus tem produção da Manaus Amazônia Galeria de Arte e apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e economia criativa do Amazonas, e do Instituto Federal do Amazonas (IFAM).

Organização e homenagem

A Mostra integra uma ação nacional que ocorre em 12 capitais, alinhada às discussões da COP 30, realizada em Belém em novembro. Nesta edição, a cineasta Sueli Maxakali, liderança do povo Tikmũ’ũn, é a homenageada. Seu longa mais recente, “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá” (2024, 90’), codirigido por Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna, abre a Mostra em todas as capitais e será exibido na sessão de abertura.

Filmes e temáticas

A curadoria, assinada por Beatriz furtado (UFC) e Janaina de Paula, selecionou 21 títulos que articulam perspectivas sobre território, ancestralidade, memória e preservação ambiental. Entre os destaques estão “Curupira e a Máquina do Destino” (2025), de Janaína Wagner; “Pau D’Arco” (2025), de Ana Aranha; “SUKANDE KASÁKÁ | Terra Doente” (2025), de Kamikia Kisedje e Fred Rahal; e a animação “Amazônia sem Garimpo” (2022), de Tiago Carvalho e Julia Bernstein.

A programação foi organizada em quatro eixos: Terra/Nêgo Bispo, com filmes sobre resistência quilombola e violência no campo; Águas/Antônia Melo, que trata de conflitos hídricos; Floresta/Raoni, com obras sobre ameaças à Amazônia; e uma sessão infantil com títulos voltados à preservação ambiental. Os filmes refletem sobre impactos da exploração de recursos, contaminação por agrotóxicos e disputas territoriais.

acessibilidade e debates

Todas as exibições terão janela de Libras e Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Após as sessões, haverá debates com acessibilidade em Libras.

Programação detalhada

26/11 — Sessão de abertura – 18h às 21h — Classificação indicativa: 12 anos

Coffee break.

Solenidade e falas institucionais.

Exibição de “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá” (2024, 90’).

27/11 — Sessão infantil 1 – 14h às 16h30 — Classificação indicativa: Livre

“Amazônia sem Garimpo” (2022, 6’50”).

“No Início do Mundo” (2025, 7’46”).

“Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa” (2025, 90’).

Sessão Nêgo Bispo (Terra) – 17h às 19h30 — Classificação indicativa: 12 anos

“Eu Sou Raiz” (2022, 7’).

“Ainda Há Moradores Aqui” (2025, 42’50”).

“Pau D’Arco” (2025, 89’).

28/11 — Sessão infantil 2 – 14h às 16h30 — Classificação indicativa: Livre

“Ga vī: A Voz do Barro” (2021, 10’40”).

“Òsányìn: O Segredo das Folhas” (2021, 22’).

“Do Colo da Terra” (2025, 75’).

Sessão Antônia Melo (Águas) – 17h às 19h30 — Classificação indicativa: 10 anos

“Kutala” (2025, 5’).

“Rio de Mulheres” (2009, 21’).

“Cerrado, Coração das Águas: Conexão Caatinga” (2025, 16’46”).

“As Lavadeiras do Rio Acaraú Transformam a Embarcação em Nave de Condução” (2021, 12’).

“Volta Grande” (2020, 27’).

“Rua do Pescador, Nº 6” (2025, 72’).

29/11 — Sessão Raoni (Floresta) – 14h30 às 16h30

“SUKANDE KASÁKÁ | Terra Doente” (2025, 30’).

“Faísca” (2025, 12’).

“Grão” (2020, 16’).

“Curupira e a Máquina do Destino” (2025, 25’).

Sessão de encerramento – 17h30 às 19h30

“Sede de Rio” (2024, 72’).

As sessões mostram obras de diferentes gêneros e durações, e cada exibição será seguida por debates com participação de realizadores e convidados. A Mostra busca articular cinema, direitos humanos e meio ambiente, reforçando o papel do audiovisual na educação em direitos.

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