A Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) participa, até esta sexta-feira (05/12), do Encontro Binacional Brasil–Peru, em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), que discute estratégias para a eliminação da malária na região de fronteira. O encontro reúne representantes do Ministério da saúde do Brasil, do Peru, da FVS-RCP e da Organização Pan-Americana da saúde (OPAS) e busca intensificar esforços conjuntos, promover troca de experiências e ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento em populações dispersas, com foco na aceleração da eliminação da malária causada pelo Plasmodium falciparum e no fortalecimento da vigilância em grupos prioritários.
Objetivos do encontro
Segundo a organização, o evento pretende alinhar estratégias transfronteiriças para garantir ações eficazes nas áreas limítrofes. A iniciativa enfatiza a cooperação entre municípios, estado e parceiros internacionais para ampliar a cobertura de diagnóstico e tratamento e otimizar a vigilância epidemiológica.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, afirmou: “A cooperação internacional amplia nossa capacidade de proteger as populações mais vulneráveis. O trabalho integrado entre municípios, estado e parceiros estratégicos fortalece cada etapa da resposta à malária”.
Integração transfronteiriça
O diretor de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira, destacou a necessidade de ações integradas na região. “Os municípios de Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte estão localizados na região da tríplice fronteira Brasil/Colômbia/Peru e essa proximidade e facilidade de acesso impõe a adoção de estratégias de controle integradas entre gestores dos diferentes países, de forma que as ações sejam efetivas e resultem em benefício para toda população local, independente de sua nacionalidade”, afirmou.
Desafios e adaptações no Amazonas
A gerente de Malária e Outros Hemoparasitas da Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Myrna Barata, ressaltou a necessidade de medidas ajustadas ao contexto regional: “O Amazonas permanece entre as regiões mais afetadas pela malária no país. Monitorar os efeitos das mudanças climáticas e ajustar nossas ações é essencial para garantir estratégias de prevenção e controle cada vez mais eficazes”, explicou.
A FVS-RCP informa que suas ações seguem alinhadas ao Plano Estadual de Eliminação da Malária e em colaboração com as esferas federal e municipal, priorizando abordagens integradas e adequadas às particularidades do território.
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