Reencontro familiar garante retorno de adolescentes de Manaus a Palhoça após decisão judicial

A ação da SEJUSC, em parceria com o juizado de menores e o Saica, viabilizou o translado de dois adolescentes de Manaus para Palhoça (SC).

Dois adolescentes, de 13 e 15 anos, retornaram de Manaus para Palhoça (SC) na quinta-feira (18/12). A operação ocorreu no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e foi organizada pela Secretaria de Estado de justiça, direitos humanos e Cidadania (SEJUSC), em colaboração com o Juizado de menores e o Serviço de acolhimento institucional para Crianças e Adolescentes (Saica). O translado foi viabilizado com apoio técnico da REDE de proteção do Amazonas.

Contexto e decisão judicial

Os adolescentes estavam em Manaus há, pelo menos, cinco anos e foram trazidos por uma tia que alegava ter a guarda. Ao chegar à capital do Amazonas, a tia deixou as crianças em um abrigo, informando que não poderia mais cuidar dos sobrinhos. Após a mãe lutar na justiça para resgatar os filhos, o juizado concedeu a guarda à genitora. De acordo com a SEJUSC, a secretaria atuou para garantir o reencontro familiar e organizar o translado em tempo hábil.

Segundo Rosalina Lôbo, secretária executiva de Direitos da Criança e do Adolescente da SEJUSC, “Atuamos nesse caso concreto, com a etapa de promover o reencontro familiar e atuamos no sentido de garantir o direito fundamental de convivência familiar, bem como o acompanhamento psicossocial dos adolescentes e o referenciamento junto à REDE de assistência da cidade de destino”.

No aeroporto e acompanhamento

Os adolescentes viajaram acompanhados por profissionais da SEJUSC, entre eles a neuropsicóloga da protetiva da Criança e Adolescente, Gerusa Barros. Ela relatou a reação dos jovens durante a decolagem: “Eles choraram na hora que o avião levantou voo e disseram que o Governador e a secretária não poderiam dar um presente melhor de Natal para eles”.

Próximos passos e monitoramento

Após o reencontro com a mãe em Palhoça (SC), os adolescentes serão referenciados para a REDE de proteção local, onde receberão monitoramento e acompanhamento psicossocial contínuo, conforme informado pela SEJUSC. A ação teve como objetivo assegurar a convivência familiar e o suporte necessário no município de destino.

Fotos: Lincoln Ferreira/SEJUSC

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