Fundação Alfredo da Matta realiza 532 cirurgias dermatológicas em 28 dias do Opera+ Amazonas

Em 28 dias de intensificação do mutirão Opera+ Amazonas, a Fundação Alfredo da Matta superou a meta da SES-AM e atendeu pacientes com lesões de câncer de pele.

A Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham) realizou 532 cirurgias dermatológicas durante os 28 dias de intensificação do mutirão Opera+ Amazonas, entre 21 de novembro a 18 de dezembro. O número supera a meta da Secretaria de Estado de saúde (SES-AM), que previa 516 cirurgias em 30 dias, e a maioria dos procedimentos teve como objetivo tratar lesões provocadas por câncer de pele.

Metas e alcance

De acordo com a secretária de Estado de saúde, Nayara Maksoud, as intensificações do Opera+ Amazonas ocorrem em toda a REDE estadual, alcançando também o interior. A meta do Governo do Amazonas, segundo ela, é realizar 40 mil procedimentos eletivos, além do que já é feito na rotina dos hospitais. “No Alfredo da Matta, foi feito um trabalho intensivo de 28 dias no centro cirúrgico, no qual conseguimos um resultado muito importante junto àqueles pacientes com câncer de pele. Com isso, ampliamos a cesso e reduzimos tempo de espera”, disse.

Estrutura e operação

Para atingir o resultado, a Fuham mobilizou uma equipe de 50 servidores, formada por dermatologistas cirurgiões, enfermeiros, técnicos e pessoal de apoio administrativo. As ações ocorreram principalmente em mutirões realizados nos fins de semana, com trabalho concentrado no centro cirúrgico da instituição.

O diretor-presidente da Fundação, Carlos Chirano, afirmou que a intensificação foi realizada com apoio da SES-AM e executada pela Fuham. “É motivo de muito orgulho, poder entregar esse serviço a pessoas que esperavam por uma cirurgia de câncer de pele. A gente sabe que quem tem câncer tem urgência. Tivemos a oportunidade de fazer essa intensificação, nesse programa do Governo do Amazonas, com apoio da SES-AM e executado pela Fuham, que é uma instituição que tem dado contribuições valorosas para a saúde pública do estado”, disse.

Perfil dos pacientes e tipos de lesão

Segundo a enfermeira Kellen Garcês, gerente do Centro Cirúrgico da Fuham, a maioria dos pacientes atendidos no mutirão foi do sexo masculino, na faixa etária entre 60 e 80 anos. A lesão mais comum observada foi o CBC (carcinoma basocelular), tipo mais frequente de câncer de pele.

Entre os atendidos está o motorista Elias Ribeiro, de 73 anos, que passou pela sua quarta cirurgia para remoção de lesão na pele. Elias relatou a exposição ao sol durante a profissão: “Eu sou motorista de caminhão e trabalhei já muitos anos pegando sol na cara”, afirmou.

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