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Por Agência Amazonas
Estado se mantém livre de pragas como a mosca-da-carambola, HLB, cancro cítrico e ácaro hindustânico
FOTOS: Joubert Lima/AdafAo longo de 2021, diversas foram as conquistas no âmbito da defesa vegetal no estado. A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) intensificou as ações de controle do trânsito de vegetais, impedindo a introdução e disseminação de pragas no Amazonas. Graças a essa atuação, o estado se mantém livre de pragas como a mosca-da-carambola, HLB, cancro cítrico e ácaro hindustânico.
O diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo, enfatiza a ampliação do quadro de servidores da Adaf como fundamental nas ações de defesa agropecuária. “O fortalecimento da defesa vegetal, assim como os demais setores da Adaf, só foi possível com a ampliação da equipe, a partir da chegada de novos convocados, aprovados no concurso realizado pela autarquia em 2018. Agradecemos o empenho pessoal do governador Wilson Lima nessa importante vitória para o Amazonas”.
O Governo do Estado, por meio da Adaf, vem envidando esforços no monitoramento da praga quarentenária mosca-da-carambola em Parintins e Nhamundá, além de fiscalização em barreiras de vigilância agropecuária. Os trabalhos são desenvolvidos pela Gerência de Defesa Vegetal (GDV), que atua para garantir a sanidade dos produtos vegetais destinados aos consumidores.
O gerente da GDV, Sivandro Campos, ressalta que sete cidades do estado de Roraima foram postas em quarentena fitossanitária pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) devido à mosca-da-carambola, o que levou a Adaf a publicar a Portaria nº 077/2021 para colocar o Amazonas em alerta fitossanitário, visando a não introdução da praga.
Capacitação – Sivandro destaca os constantes treinamentos ministrados aos servidores com o objetivo de aprimorar a identificação de pragas nos 62 municípios do estado. “Um destes treinamentos aconteceu no mês de setembro e teve como foco a Portaria nº 317, de 21 de maio de 2021, do Mapa, que instituiu o Programa Nacional de Prevenção e Controle à HLB (PNCHLB)”, relembrou.
Classificada como uma praga de difícil detecção visual, por apresentar sintomas semelhantes aos de outras enfermidades, a HLB pode apresentar características diferentes, dependendo da cultura afetada. Falta de viabilidade econômica e risco de contágio para outras plantas são apenas alguns dos prejuízos causados pela praga.
Também estiveram entre as atividades desenvolvidas pela Adaf, por meio da Gerência de Defesa Vegetal, no ano passado, o levantamento fitossanitário de detecção da praga quarentenária monilíase, no município de Guajará (a 1.476 quilômetros de Manaus), fronteira com o foco da praga; composição de uma força-tarefa nacional de erradicação do foco de monilíase; e o descarte de quatro suspeitas de praga HLB.
No âmbito fiscalizatório, mais de 50 mil veículos também foram abordados e vistoriados nas barreiras fitossanitárias fixas e volantes do Estado; e mais de 700 propriedades foram visitadas nas atividades de levantamento fitossanitário e monitoramento.
Para fechar 2021, a GDV estabeleceu uma parceria com a Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron) para viabilizar a fiscalização de veículos provenientes do estado do Acre. O objetivo é evitar a entrada de potenciais focos de monilíase, um fungo que ataca os frutos do cacaueiro.