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Assembleia Legislativa recebe reunião sobre a situação das pontes na rodovia BR-319

Redação O Judiciário

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) recebeu, nesta segunda-feira (20), uma comitiva formada por vereadores, representantes dos taxistas e comunitários dos municípios de Careiro da Várzea, Careiro Castanho, Autazes, Nova Olinda do Norte e Manaquiri, mais prejudicados pelo desabamento das pontes do km 25, da BR-319, sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim, no último dia 29 de setembro.
O deputado Comandante Dan (PSC), membro da Comissão de Transporte, Trânsito e Mobilidade da Aleam, afirmou durante a reunião, que aconteceu no Auditório Sônia Barreto, que é um absurdo a maneira como a população desses cinco municípios diretamente impactados está sendo tratada. “Os serviços oferecidos estão comprometidos no sentido da qualidade e da oferta à população. Vamos compor uma grande frente, composta pela Assembleia Legislativa, Câmaras Municipais e Câmara Federal para ir aos órgãos para reverter esse quadro de inércia que impacta negativamente o oferecimento dos serviços”, afirmou.
O vereador Tony Aquino (Republicanos), de Autazes (distante 114 quilômetros de Manaus), falou da reivindicação sobre o serviço prestado pelas balsas que fazem a travessia de veículos na BR-319. “Muita demora, o barco empurrador não funciona e hoje (segunda-feira) nos deparamos com cobrança pelo serviço, o que é inadmissível. Além da população ter despesas de locomoção até Manaus, agora precisam pagar pela travessia.
Aquino lembrou da situação dos doentes renais, que precisam vir à capital para tratamento de hemodiálise e enfrentam muitos problemas por conta dos atrasos. “Essas pessoas correm risco de morte com os atrasos. Viemos até a Assembleia Legislativa para pedir ajuda ao deputado Comandante Dan, para irmos até os órgãos competentes resolver a situação”, apelou.
O vereador Oliveira (PL), de Careiro Castanho (a 26 km de Manaus), disse que a reclamação já existe há muito tempo. “Era um acidente previsto, mas agora está insuportável. As balsas não atendem a necessidade dos cinco municípios afetados. São situações difíceis, com o enorme atraso na travessia. Hoje, a balsa estava parada porque não havia diesel para seu funcionamento”, reclamou.
Oliveira apela ainda para que haja união entre os Entes Federativos para a solução do problema. “Estamos aqui reivindicando, seguiremos ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), aonde quer que seja necessário, para buscar alternativas e resolver os problemas das pessoas que mais necessitam”, finalizou.
As duas pontes desabaram na rodovia federal BR-319 (Manaus – Porto Velho), sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim, desabaram entre setembro e outubro de 2022, causaram as mortes três pessoas e interditaram a passagem de municípios do interior até Manaus. A travessia no rio Curuçá está sendo realizada por meio de balsa desde o dia 2 de novembro.

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