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ALEAM – Cheia dos rios e exploração de potássio dominam a Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (9)

Redação O Judiciário

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou Sessão Ordinária, nesta quinta-feira (7), trazendo ao debate dos parlamentares a cheia dos rios e a exploração de potássio em Autazes.
O presidente da Aleam, Roberto Cidade (União Brasil), alertou para as consequências da cheia dos rios e afirmou ser preciso se antecipar às inundações e evitar tragédias. “Todos os anos, a situação nos preocupa muito. O Rio Negro começou a subir de forma agressiva, o volume de água aumentou de forma abundante. Buscaremos os órgãos de controle e de defesa para que possamos prever e reverter vários problemas que possam vir a acontecer em Manaus e no interior”, assegurou.
No mesmo discurso, Cidade falou sobre a Zona Franca de Manaus (ZFM) e a Reforma Tributária. Segundo ele, a bancada federal do Amazonas está sempre atenta na defesa do modelo econômico e se colocou à disposição para ajudar. “Não podemos deixar de focar no tema, pois a ZFM é a nossa matriz econômica, o maior arrecadador de impostos que ajuda Manaus e também a todo interior do estado”, afirmou o deputado, que aproveitou para anunciar a realização do 3º Feclam (Fórum Estadual das Casas Legislativas) para este ano de 2023.

Potássio
O deputado Dr. George Lins (União Brasil) trouxe ao debate o acordo entre o Ministério da Agricultura e a população da etnia mura, que vive nas cercanias de Autazes (distante 114 km de Manaus em linha reta) para a exploração do potássio.
“O tema é muito relevante, por conta de dependência do Brasil em relação ao minério. Se esse acordo avançar, com as bençãos do Ministério Público, colocará o Amazonas na pauta da economia verde. É importante ressaltar que o potássio é muito importante para o agronegócio, utilizado na produção de fertilizantes e o Brasil é um dos maiores importadores do mundo, ao custo de R$ 72 bilhões por ano e o Amazonas será o maior fornecedor”, garantiu.
O parlamentar afirmou ainda que a proposta da empresa Potássio do Brasil é de gerar 1.300 empregos diretos e 2.600 indiretos, além de extrair 2,2  milhões de toneladas por ano, o que representaria 20% do consumo das lavouras brasileiras. “A empresa garante que essa exploração será ambientalmente correta e é muito importante que os Mura sejam ouvidos, o que já tem acontecido pelo Ministério dos Povos Originários”, afirmou.

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Em aparte, o presidente da Aleam, Roberto Cidade, afirmou que torce para que o assunto seja destravado. “A exploração do potássio garantirá emprego e renda às cidades vizinhas de Autazes, como Nova Olinda, Careiro Castanho e Careiro da Várzea. O Governo Federal já começa com o pé direito porque os indígenas também serão beneficiados com o empreendimento. Se a questão avançar, quem ganhará será a população do Amazonas”, disse.

Empreendorismo
O deputado Rozenha (PMB), presidente da Comissão de Empreendedorismo da Aleam, apontou os caminhos que seguirá na 20ª Legislatura.
“Caminharemos para que a Comissão tenha a relevância necessária na geração de emprego e renda no Amazonas, principalmente no interior do estado. Tenho convicção de que quanto mais mulheres empreendedoras tiverem acesso a crédito, treinamento e qualificação, as mulheres vão se desenvolver mais ainda”, finalizou.

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