A Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Aquicultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Comapa), presidida pelo deputado Cristiano D’Angelo reuniu-se nesta segunda-feira (03), com o corpo técnico jurídico, o presidente da Federação da Agricultura do Estado (FAEA) e vice-presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil, Muni Lourenço e o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Nilton Costa Lins Jr. para tratar sobre questões enfrentadas por produtores rurais na busca por licenciamento ambiental definitivo, linhas de crédito entre outras dificuldades.
Cristiano ressalta o compromisso da Comapa na busca por mecanismos de desenvolvimento e soluções de problemas recorrentes encontrados especialmente por pequenos produtores. “Conheço de perto as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais no interior do estado. Há um sentimento de desamparo muito grande, por isso a importância da representatividade, da defesa dos interesses do setor primário, para que esses produtores sejam ouvidos e recebam o apoio necessário do poder público”, acrescenta.
Muni Lourenço, presidente da FAEA ressalta a necessidade que dos produtores rurais do Amazonas por condições equiparadas aos dos demais estados. “Temos uma das cestas básicas mais caras do país, o Amazonas paga um custo alto pela importação da maioria dos insumos que consome, isso sem contar com o fosso econômico que separa Manaus do interior do estado. Os produtores precisam ter as mesmas condições de trabalho para que possam ter meios de escoamento de produção e até capacitação que incentive esse desenvolvimento”, defende.
Custos de importação, taxas e prazos de validade de licenças também foram citados na reunião pelo idealizador da Feira de Agronegócios da Universidade Nilton Lins, empresário do ramo de zebuínos e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Nilton Costa Lins Jr. “Atualmente, profissionais da piscicultura estão indo para o estado de Roraima para investir em seu negócio justamente pelo maior suporte oferecido no acesso ao crédito, licenças ambientais definitivas, entre outras obrigações legais que ainda são enfrentadas pelos amazonenses”, acrescenta.