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Ciclo de palestras expõe a realidade das mulheres vítimas de violência; saiba como denunciar

Portal O Judiciário Redação

Acolhimento, inclusão, prevenção e medidas de segurança para mulheres em situação vulnerável e vítimas de violência. Essa foi a principal mensagem passada pelos três palestrantes que se apresentaram no ciclo de palestras “Transformar o olhar”, realizado, nessa segunda-feira (26/6), no auditório do 1º subsolo do Fórum Ruy Barbosa, em São Paulo.

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Após abertura, feita pela juíza auxiliar da Presidência, Sandra Assali, a promotora de justiça Juliana Gentil Tocunduva trouxe dados e informações sobre as causas e consequências da violência de gênero, da violência doméstica e do feminicídio. Além de abordar as desigualdades que atingem mulheres e meninas, tornando-as mais suscetíveis à violência, apresentou linha do tempo com as conquistas femininas, os avanços da sociedade e formas de denúncia e acolhimento das vítimas (confira abaixo).

A procuradora do trabalho Vanessa Martini falou sobre a superação da situação de violência e da experiência do programa “MPT pelo fim da violência contra a mulher”, que tem, entre outros objetivos o de promover a inclusão de mulheres em situação de violência doméstica no trabalho por meio da contratação pelas empresas que aderirem à iniciativa.

Após o intervalo, Eliseu Soares Lopes, do Ministério da Justiça, começou a apresentação sambando ao som de Leci Brandão. Mas foi com uma uma breve homenagem aos trabalhadores essenciais para o funcionamento do sistema de justiça (representantes da copa, limpeza, segurança, arquivo e demais terceirizados), que ganhou a simpatia do público. 

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Com muita leveza, mas com a seriedade que o tema exige, Lopes mostrou a situação das 15.830 brasileiras do sistema prisional, também vítimas de violências e do preconceito. “Aquelas pessoas foram aviltadas em sua dignidade. E nossa constituição diz que precisamos tratar desses problemas, enfrentar a pobreza, que é um dos principais entraves e uma das chagas da construção histórica da sociedade brasileira”.

Por isso, explicou ele, é necessário fazer reparações, políticas públicas e ações afirmativas com o objetivo de ressignificar o sistema de justiça e ter um olhar de diversidade. “Precisamos sair da sociedade do ódio”. 

A desembargadora-presidente do TRT-2 encerrou o evento agradecendo a participação de todas as pessoas presentes e sinalizou o progresso alcançado no tema: “Seria impensável há 10, 20 anos, todos nós dentro de uma casa de Justiça ficarmos durante quase quatro horas discutindo sobre esse problema. Então estamos avançando muito”. 

      

Confira o álbum de fotos e baixe as imagens do evento.

Veja mais informações no site do evento

Canais de denúncia:

– Delegacias de Defesa da Mulher: www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sp-tem-10-delegacias-de-defesa-da-mulher-24-horas/

– Polícia Militar: 190 (telefone)

– Central de Atendimento à Mulher: 180 (telefone)

– Casa da Mulher Brasileira de São Paulo: Rua Vieira Ravasco, 26, Cambuci, São Paulo-SP

No TRT-2:

[email protected]

– Ouvidoria: [email protected] 

– Ouvidoria da Mulher: proad.trt2.jus.br/portal-proad/pages/public/formularios/ouvidoria/262.html

– Comissão de Diversidade e Desigualdade: [email protected]

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