Atividade foi levada à Escola Estadual Ipixuna, tendo como público-alvo os estudantes do ensino fundamental (6.º ao 9.º anos).
O juiz Danny Rodrigues Moraes, titular da Comarca de Ipixuna (município distante 1.366 quilômetros de Manaus, na calha do Juruá), realizou palestra sobre Violência Doméstica na Escola Estadual Ipixuna, tendo como público-alvo os estudantes do ensino fundamental (6.º ao 9.º anos). A atividade contou com a participação da equipe administrativa e pedagógica da escola.
O evento aconteceu na quinta-feira (28) dentro da programação da “28.ª Semana Justiça pela Paz em Casa” realizada pelo Judiciário Estadual e onde, além das ações multidisciplinares, é realizado um mutirão de audiências judiciais com a finalidade de assegurar a efetividade da “Lei Maria da Penha” (Lei n. 11.340/2006), agilizando a tramitação de processos que tratam de violência doméstica e familiar contra a mulher.
No período do evento, a Comarca de Ipixuna pautou audiências em 44 processos relativos à violência doméstica e familiar. “Hoje em dia as medidas protetivas e os Atos de Prisão em Flagrante (APF) de descumprimento de tais medidas representam quase metade do nosso plantão. É muito importante o esforço da realização das audiências nesse período para que os processos sejam julgados de forma célere e o direito seja cumprido de forma efetiva”, explica o magistrado.
O magistrado Danny Rodrigues falou sobre os tipos de violência tipificados na Lei n.º 11.340/2006, além das formas de identificar e como pedir ajuda. “Explicamos às crianças e jovens de maneira simples sobre os aspectos da violência doméstica, que é quando alguém dentro de casa, como um pai, mãe, irmão ou outro familiar, machuca ou trata mal outra pessoa da família. Isso pode acontecer de várias formas: física (bater ou machucar), verbal (xingar ou falar palavras feias), psicológica (fazer a pessoa se sentir mal ou com medo) e até emocional (fazer a pessoa se sentir sozinha ou sem valor)”, explicou o juiz Danny.
Os alunos também foram orientados no que fazer se alguém da família ou conhecido está sofrendo violência. “Orientamos que é muito importante pedir ajuda, que podem falar com um adulto de confiança, como um professor, diretor da escola, ou até mesmo ligar para números de apoio, como o Disque 100 ou Ligue 180. Existem muitos lugares e pessoas dispostas a ajudar”, disse o juiz.
Sandra Bezerra
Foto: Acervo da Comarca
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