Comissão aprova criação de benefício financeiro para ampliar inclusão digital na Amazônia

O Judiciário

29/05/2025 – 10:54  

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Meire Serafim recomendou a aprovação da proposta

A Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4902/24, que cria o Programa de Subsídio Digital para Famílias de Baixa Renda na Amazônia. A intenção é promover acesso à internet para famílias em situação de vulnerabilidade social.
A relatora, deputada Meire Serafim (União-AC), recomendou a aprovação do texto. “A inclusão digital tornou-se um direito fundamental, mas a região amazônica permanece marcada por um cenário de exclusão digital”, lamentou.
MetasConforme a proposta aprovada, os objetivos do programa serão:
ampliar o acesso à internet para famílias de baixa renda na região Amazônica;
reduzir a desigualdade digital;
estimular o uso da internet para fins educacionais, de saúde e de desenvolvimento social; e
fortalecer a economia digital na região Amazônica.
Ações do governoEntre outras ações, caberá ao governo federal:
criar um sistema de vouchers digitais (instrumento que permitirá às famílias de baixa renda receber benefício financeiro para comprar planos de internet);
estabelecer parcerias com provedores de internet para a oferta de planos com preços especiais para os beneficiários do programa;
divulgar amplamente o programa; e
estabelecer um sistema de monitoramento e avaliação do programa na inclusão digital das famílias beneficiárias.
O subsídio digital poderá ser concedido a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e o valor considerará a renda familiar e o custo médio dos planos de internet na região.
“O acesso à internet se tornou essencial para o exercício da cidadania, para aparticipação na sociedade e para o desenvolvimento econômico e social”, defendeu o autor da proposta, deputado Amom Mandel (Cidadania-AM).
Próximos passosO projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Comunicação; de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Da Reportagem/RMEdição – Natalia Doederlein

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