Comissão aprova criação de fundo para fomentar empreendedorismo inclusivo

O Judiciário

14/07/2025 – 12:55  

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Medeiros: avanço significativo para a inclusão socioeconômica das pessoas com deficiência

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4333/24, que cria o Fundo Nacional de Empreendedorismo Inclusivo, para apoio a negócios liderados por pessoas com deficiência.
O relator, deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), apresentou parecer favorável ao projeto. “Esta a proposta representa um avanço significativo para a inclusão socioeconômica das pessoas com deficiência no Brasil”, afirmou Eriberto Medeiros no parecer.
“O empreendedorismo tem se mostrado uma alternativa viável para a inclusão produtiva de pessoas com deficiência, permitindo autonomia financeira e adaptação às necessidades específicas desses indivíduos”, continuou o relator.
Pela proposta aprovada, os recursos desse fundo poderão ser utilizados para:
abertura de micro e pequenos negócios;
capacitação e treinamento de pessoas com deficiência em gestão empresarial; e
compra de equipamentos e tecnologias assistivas para empreendimentos inclusivos.
Os financiamentos realizados pelo fundo terão condições especiais, incluindo:
taxas de juros reduzidas;
prazos de pagamento ampliados; e
carência de até 12 meses para o início do pagamento.
DinheiroPelo texto, representantes do governo e de entidades civis serão responsáveis pela gestão do fundo. Os recursos serão oriundos do Orçamento federal, de doações e de repasses de multas aplicadas em caso de descumprimento de leis de inclusão.
“O fundo fortalecerá a inclusão econômica e social, combatendo a desigualdade e promovendo o direito ao trabalho e à participação plena para as pessoas com deficiência”, defendeu o autor da proposta, deputado Duarte Jr. (PSB-MA).
Próximos passosO projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Da Reportagem/RMEdição – Marcia Becker

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