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Comissão de Segurança Pública da Aleam inicia os trabalhos para o enfrentamento da violência nas escolas do Amazonas

O Judiciário
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​A Comissão de Segurança Pública (CSP) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) promoveu na quinta-feira (16/5) uma Audiência Pública na zona Norte de Manaus com o objetivo de implementar a Lei nº 6.821/2024, que estabelece o Plano de Segurança e Respostas às Ameaças nos Estabelecimentos de Ensino no Amazonas. A proposta inicial é realizar um plano piloto na Escola Estadual Francisca de Paula Jesus Isabel, localizada na região, que servirá como um modelo para outras escolas, sejam públicas ou privadas. O deputado Comandante Dan (Podemos), presidente da CSP e autor da lei, destacou a importância dessa legislação para a proteção dos estudantes e profissionais da educação, criando um ambiente escolar mais seguro e preparado para lidar com possíveis ameaças. A lei inclui medidas preventivas e de resposta rápida para garantir a integridade física e emocional de todos os envolvidos no processo educativo. Durante a audiência, representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Metropolitana de Manaus, Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc) se reuniram com membros da comunidade da Escola Francisca de Paula para discutir a importância da implementação do plano e como a experiência piloto pode facilitar o processo. O professor Roque Raimundo, que faz parte da equipe da escola, expressou preocupação com a segurança dos alunos e funcionários e sugeriu a implementação de um sistema de SOS nas escolas. Ele explicou que esse sistema permitiria uma resposta rápida e coordenada em situações de emergência, criando um canal direto de comunicação entre as escolas e os serviços de segurança pública. O próximo passo é alinhar os esforços entre a CSP, Seduc e SSP para efetivar o plano de segurança. A audiência aconteceu dois dias após um episódio de violência na Escola Estadual Padre João Badalotti, em Barcelos, quando um aluno entrou armado na instituição para cometer ataques.  

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