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Defesa Civil do Amazonas fortalece parceria com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia

O Judiciário
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Há 11 horas
Por Agência Amazonas

O Censipam promove o monitoramento da floresta amazônica, do espaço marítimo brasileiro e de outras áreas de interesse

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FOTOS: Divugação/Ascom/Defesa Civil do AmazonasA Defesa Civil do Estado do Amazonas recebeu, nesta quarta-feira (10/03), representantes do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O objetivo é a articulação para apoiar as ações de governo na região, por meio da conjunção de esforços no planejamento, na integração de informações e na geração do conhecimento.

O Censipam promove o monitoramento da floresta amazônica, do espaço marítimo brasileiro e de outras áreas de interesse, utilizando dados gerados por uma infraestrutura tecnológica composta por subsistemas integrados de sensoriamento remoto, radares e estações meteorológicas, e plataformas de coleta de dados.

O secretário executivo de Proteção e Defesa Civil do Estado, coronel Francisco Ferreira Máximo Filho, ressaltou o trabalho de monitoramento realizado diariamente pelo Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil do Estado (Cemoa).

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O Cemoa em parceria com órgãos como Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e o Porto de Manaus, recebe informações diárias referentes ao acumulado de precipitação nos municípios e ao nível do rio nas calhas do nosso estado. Informações que subsidiam a gestão de risco e o gerenciamento de desastres executado pela Defesa Civil do Estado.

“Quanto mais aprimorarmos nossas plataformas de captação de dados, melhor conseguiremos trabalhar de forma antecipada e preventiva nos desastres. Tudo tem como ponto inicial as informações meteorológicas e o que podem ocasionar em danos para a população”, afirmou o secretário.

Panorama atual

FOTOS: Divugação/Ascom/Defesa Civil do AmazonasFOTOS: Divugação/Ascom/Defesa Civil do AmazonasDe acordo com Patrícia Guimarães, gerente de Monitoramento Meteorológico da Defesa Civil do Estado e conforme análise de dados coletadas pelas estações pluviométricas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em janeiro a zona norte apresentou o maior acumulado de chuvas entre as áreas monitoradas (452,56 milímetros, cerca de 80 milímetros acima do esperado).

Para o mês de fevereiro, a maior taxa de precipitação foi registrada na zona centro-sul (com total de 279 milímetros, cerca de 9 milímetros acima do esperado).

Para o mês de março a zona norte novamente apresenta os maiores acumulados de chuva (total em 10 dias de cerca de 157 milímetros, representando 47% do volume de chuvas esperado para o mês atual).

Nível dos rios

Na Bacia do Juruá, o nível do rio na região encontra-se em processo de enchente, apresentando redução no nível do rio nos últimos dias. A estação de referência, localizada em Cruzeiro do Sul (AC), registrou na data de hoje (10/03), o nível de 12,21 metros (baixou 0,39 metro). No dia 9 de março de 2009, ano da maior enchente no município, registrou o nível de 12,89 metros (0,68 metros acima da cota atual). A maior enchente registrada no rio Juruá, tendo como referência o município de Cruzeiro do Sul, deu-se no dia 13 de maio de 2009, quando atingindo a cota de 14,62 metros, faltando 2,41 metros para atingir a referida cota, enquadrando a região em “Status de Transbordamento”.

Na Bacia do Purus, o nível do rio em Rio Branco, no Acre, encontra-se em processo de enchente, com declínio no nível do rio nos últimos dias. Estação referência para a região da calha do Purus no Estado do Amazonas localizada no município de Boca do Acre (AM), registrou hoje (10/03) o nível de 18,09 metros (baixou 0,19 metro). No dia 9 de março de 1997, ano da maior enchente no município, registrou o nível de 20,06 metros (1,97 metro acima da cota atual). A maior enchente registrada em Boca do Acre ocorreu no dia 21 de março de 1997, atingindo a cota de 21,04 metros, faltando 2,95 metros para atingir a referida cota, enquadrando a região em “Status de Alerta”.

As demais calhas encontram-se em situação de normalidade.

Situação dos municípios

Status de Atenção: 2

Calha do Juruá: Itamarati

Calha do Madeira: Nova Olinda do Norte

Status de Alerta: 7

Calha do Juruá: Ipixuna, Envira e Eirunepé

Calha do Purus: Boca do Acre, Pauini, Lábrea e Canutama

Status de Emergência: 1

Calha do Juruá: Guajará

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