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Deputado Rozenha avalia que discurso sobre BR-319 passou a ser de vida ou morte

A invisibilidade do Amazonas para o Governo Federal foi o tema do discurso do deputado estadual Rozenha (PMB), na Sessão Ordinária, desta quinta-feira (26/9), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Mais uma vez, o deputado cobrou ações federais para ajudar no combate às graves consequências da forte estiagem no Estado.

Rozenha citou exemplos da força da vazante severa deste ano. No interior, a navegação em rios de menor calado, como o Madeira, o Juruá e o Purus, está inviabilizada. Há cerca de 72 horas, os barcos que fazem linha pra Manicoré, Aripuanã, Borba, Nova Olinda do Norte e Humaitá foram obrigados a interromper as atividades. O município de Benjamin Constant ficará isolado nas próximas horas e botos são encontrados mortos às margens dos rios quase secos. As consequências também atingem a capital.

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“O movimento do comércio às margens da Manaus Moderna caiu 50%. Não tem mais como embarcar mercadorias. Esses são alguns dos efeitos do distanciamento que existe entre o povo do Amazonas e Brasília, o centro de decisões do país”, lamenta.

O deputado lembra que o desinteresse do Governo Federal também provocou uma fila de dezenas de carretas na travessia do rio Igapó-Açu, na BR-319. O resultado dos veículos parados há dias será sentido no custo da cesta básica para população do Amazonas.

“Antes, falava-se em logística, emprego, escoamento de produção. Nesse momento, o discurso mudou e passou a ser vida ou morte. O discurso da 319, passou a ser prioridade humanitária”, declarou Rozenha.

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O parlamentar destaca que a notícia da subida do nível das águas na cabeceira do rio Amazonas na região de Iquitos, no Peru, é animadora. Porém, os efeitos de uma nova cheia só vão chegar ao Estado em um médio espaço de tempo. Até lá, muita coisa ainda precisa ser feita.

Para Rozenha, o Amazonas sempre foi invisível e agora está mais invisível ainda. “O amazonense não é acostumado com seca. O povo do Amazonas tem muita experiência com enchente. É um povo da água e não da seca. E, por isso, estamos sofrendo tanto”, finalizou.

 

         

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