Durante a Sessão Plenária, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), desta quarta-feira (27/11), os parlamentares estaduais defenderam a exploração com responsabilidade de novas matrizes econômicas no Estado, após a informação que Organizações Não Governamentais (ONGs) pediram a suspensão de atividades na região de Silves (distante a 204 quilômetros de Manaus) e Itapiranga (a 227 quilômetros), por conta da suposta existência de povos originários isolados.
O deputado Rozenha (PMB) disse que existe uma ONG pedindo a suspensão das atividades e solicitou ponderação. “É o cúmulo do contrassenso, porque não dá para aceitar essa interferência, pois esse mesmo argumento não se sustenta para derrubar as torres de alta tensão do linhão do Tucuruí, nem para levantar antenas de telefonia”, apontou.
Em seu discurso, o deputado João Luiz (Republicanos) também questionou. “Os responsáveis pelas ONGs nunca nem pisaram no Amazonas. Essa informação provoca insegurança nas famílias que moram na região. As pessoas de Itapiranga e Silves estão com medo de serem forçadas a sair de suas casas, deixar suas vidas por causa dessa notícia que causa insegurança social e jurídica. Já foram realizadas várias Audiências Públicas e as lideranças dos povos originários participaram, aprovaram o projeto e agora está em execução”, destacou.