O Centro de Manaus foi assunto na sessão plenária, desta terça-feira (6/8), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Os deputados Rozenha (PMB) e Comandante Dan (Podemos) deram visibilidade à desordem pública que parece dominar a área central de Manaus.
Rozenha lembrou que há 38 mil postos de trabalho apenas entre a avenida 7 de Setembro e a orla do rio Negro. “A insegurança está cada dia maior e obriga comerciantes a se mudarem”, enfatizou.
Ele repercutiu, ainda, a situação dos quarteirões do antigo quadrilátero comercial da Zona Franca de Manaus – Marcílio Dias, Guilherme Moreira e Dr. Moreira, hoje abandonados e com uma população expressiva de pessoas em situação de rua.
O deputado Comandante Dan, que preside a Comissão de Segurança Pública da Aleam, lembrou que os problemas vieram à tona nas duas Audiências Públicas realizadas pela Comissão sobre a situação do Centro, sendo a última em fevereiro deste ano, no auditório do Clube de Diretores Lojistas.
“Vimos que algumas situações chegaram a um extremo insustentável e que é necessário um choque de ordem emergencial e uma política pública efetiva, mais do mesmo será igual aos mesmos resultados que temos obtido, que não são os desejados”, completou Dan.
Ainda sobre o Centro, o deputado do Podemos informou que todas as providências acertadas nas audiências foram tomadas.
“O que vimos foi uma situação caótica apenas nas mãos da Polícia Militar e dos empresários, que estão fazendo o que podem, entretanto sozinhos não conseguirão mudar aquele cenário, que está cada vez mais ocupado pelo tráfico. Não é só de polícia que o Centro precisa, é de urbanismo e mudança de uso do solo, para a reocupação”, finalizou.