Evento que teve como foco o debate, o compartilhamento de boas práticas e a atualização de informações acerca das transformações digitais no segmento da Justiça.
A presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Nélia Caminha Jorge, e também o coordenador da Comissão de Acompanhamento das Metas Nacionais do Poder Judiciário/TJAM, desembargador João de Jesus Abdala Simões, concluem nesta sexta-feira (12) sua participação na 2.ª edição do Expojud/Portugal: evento que teve como foco o debate, o compartilhamento de boas práticas e a atualização de informações acerca das transformações digitais no segmento da Justiça.
No evento, a presidente do TJAM foi uma das conferencistas, participando, como palestrante, do painel “Desafios dos Líderes para Transformação Digital no Judiciário Brasileiro”. Nesse painel, com a desembargadora Nélia Caminha Jorge também foram conferencistas o desembargador-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11.ª Região (AM/RR), Audaliphal Hildebrando da Silva, e o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ/PE), Jorge Américo Pereira de Lira.
Além da presidente do TJAM, os juízes-auxiliares da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Alexandre Libonati, Dorotheo Barbosa Neto e Rafael Leite, entre outros magistrados também foram conferencistas do encontro.
O Expojud/Portugal ocorreu nesta semana em Lisboa e reuniu juristas; especialistas em Direito e Tecnologia; advogados; gestores do segmento judicial; acadêmicos e magistrados de diversos Países para tratar sobre o tema.
A presidente do TJAM avaliou positivamente os debates suscitados no encontro e informou que além de compartilhar boas práticas do Judiciário do Estado do Amazonas com demais magistrados participantes buscou absorver experiências bem-sucedidas para serem analisadas e aplicadas pelo TJAM.
Programação
O encontro, em seus dois primeiros dias, contou com as seguintes palestras: “Transformações Digitais e o Direito: Perspectivas para 2024 e além”; “Inteligência Artificial Generativa e as implicações no Direito”; “O Direito Cibernético: um enfoque teórico e lógico-aplicativo”; “Desafios dos Líderes para transformação digital no Judiciário Brasileiro”; “Digitalização e os desafios da IA em escala”; “Design, dados e tecnologia: o tripé para a transformação digital da Justiça”; “Futuro do Trabalho na Justiça: integração humana e tecnológica”; “As escolas judiciais, a educação e o papel na transformação digital da Justiça”; “O Uso de Inteligência Artificial no Processo Eleitoral: Limites e Consequências”; “Desafios de cibersegurança nas instituições de Justiça no Brasil”; “O Processo Judicial Eletrônico e a sua Regulamentação”; “A Estratégia de Transformação Digital do Poder Judiciário Brasileiro – A Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br) e o Programa Justiça 4.0”; “A Estratégia de Consolidação de Dados e a Formação do Datalake do Poder Judiciário Brasileiro (Codex)”; “A Plataforma Sinapses e a Estratégia de IA do Poder Judiciário Brasileiro”; “Inteligência Artificial: entre a criação e a crise da desinformação”.
Já em seus dois últimos dias, o encontro contou com as palestras: “TRE Ribeirinho – Ciclo de Atendimentos Itinerantes 2023/2024 – Ribeirinhos, Povos Indígenas e Quilombolas”; “Governança e ética de IA no Sistema de Justiça”; “IA na Administração Pública”; “Automação robótica de processos nos cartórios judiciais: como tornar mais humana a jurisdição”; “Robô de Informações da Corregedoria”; “Inteligência artificial pra agilizar o processo de decisão em benefício do cidadão”; “Administração Pública e Inteligência Artificial: Aspectos regulatórios”; “O impacto da transformação digital na DPE/AM: das filas reais nas madrugadas para um atendimento on-line organizado e balanceado”; e “IA Generativa e sua aplicação no Poder Judiciário”.
Afonso Júnior
Fotos: Divulgação
Revisão gramatical: Joyce Tino.
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