Presidente Nélia Caminha Jorge e Onilza Abreu Gerth apresentaram o recurso, que está alinhado às políticas de inclusão e acessibilidade. neste caso, voltadas a pessoas com deficiência visual.
Ao abrir a sessão plenária do Tribunal de Justiça do Amazonas desta terça-feira (01/08), a desembargadora Nélia Caminha Jorge, presidente da instituição, fez sua autodescrição, anunciando o início do uso do recurso como uma forma de estimular a inclusão.
“O Tribunal de Justiça, ao longo dessa gestão, vem desenvolvendo uma série de ações com a finalidade de tornar esta Corte mais acessível. Como exemplo disso, temos o uso do serviço de tradutores e intérpretes em Libras, promovendo a acessibilidade em todos os nossos eventos oficiais, bem como neste plenário nas sessões aqui realizadas”, afirmou a presidente.
A desembargadora abriu aos demais a oportunidade de também manifestarem-se de tal forma e se autodescreveu como uma mulher de cor branca, com estatura mediana, cabelos na cor cobre, com mechas, presos, citando ainda outras características e vestimenta.
Na sequência a desembargadora Onilza Abreu Gerth, coordenadora da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TJAM, agradeceu o apoio da Presidência e disse ter grande alegria com o início da autodescrição dos membros, apresentando-se como uma mulher branca, de estatura mediana, de cabelos pretos, usando toga preta com cordão vermelho, traje oficial de trabalho, entre outros detalhes característicos, afirmando que com o tempo isso vai se tornar uma prática, com naturalidade.
Fique por dentro:
A autodescrição – como ferramenta de inclusão e acessibilidade comunicacional – é voltada ao atendimento das necessidades de pessoas com deficiência visual (pessoas cegas ou com baixa visão). A autodescrição diz respeito a características físicas (altura, cor de pele, do cabelo, roupas, entre outros) e tem a finalidade de auxiliar as pessoas com deficiência visual a formarem uma imagem mental da pessoa que está falando.
Sessão
https://www.youtube.com/watch?v=T3aB2FHjNZw
#PraTodosVerem – a fotografia colorida principal que ilustra a matéria mostra a desembargadora Nélia Caminha Jorge, durante a sessão no Plenário do TJAM, nesta terça-feira. Ela está sentada à mesa da presidência do colegiado, tem os cabelos presos, usa óculos de armação metálica e lentes redondas e veste a toga preta da magistratura, que tem um cordão vermelho pendendo da gola. Por trás dela, um painel preto em que se vê parte do brasão do Judiciário Estadual e, em letras amarelas, o nome do Plenário (Desembargador Ataliba David Antonio). Diante da magistrada, sobre a mesa, um monitor de computador, com uma câmera acoplada e o microfone da bancada, que ela utiliza para suas manifestações em plenário.
Patrícia Ruon Stachon
Fotos: Chico Batata (01/08/23 e 11/07/23)
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