Eduardo Alfaia defende que soro contra animais peçonhentos esteja disponível em UBSs da zona Rural

Redação O Judiciário

O vereador Eduardo Alfaia (PMN) vice-presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural (COMAGRI) e da Frente Parlamentar em Defesa da Zona Rural Rodoviária e Ribeirinha (FRENDERURAL) protocolou o Projeto de Lei nº 404/2023, que prevê a disposição de soro antiofídico (utilizado para neutralizar o veneno de serpentes) nas Unidades Básicas de Saúde Rurais (UBSRs), oferecendo o cuidado paliativo integral, evitando sequelas motoras, neurológicas ou a morte de vítimas.
 
“O Brasil é referência mundial na produção de antídotos ofídicos, sendo o pioneiro em sua fabricação, e este projeto surge para garantir que haja a distribuição efetiva deste produto principalmente nos lugares mais afastados dos centros urbanos. Justamente por serem circunvizinhos a florestas e áreas de proteção ambiental, existe um risco iminente de ataque de animais, entre eles os que apresentam peçonha, tornando-se essencial que os profissionais da saúde tenham o tratamento adequado e de fácil alcance para lidar com os possíveis acidentes”, defendeu Alfaia.
 
O texto ainda discorre que a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) será responsável pela capacitação com relação ao manuseio e ao correto armazenamento do soro, além de oferecer contato direto com a Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado. A Prefeitura de Manaus deverá se responsabilizar pela política de distribuição da substância, sendo encarregada de disponibilizar ao menos a versão polivalente, utilizada em casos de desconhecimento da espécie de serpente.
 
Sobre o ofidismo – As picadas de cobras são causadoras de mais de 63 mil mortes por ano no mundo, o que fez a Organização das Nações Unidas (ONU) acender o alerta vermelho para tal situação. A verdade é que existem medicamentos neutralizadores de veneno para todos os casos, entretanto, a desinformação, aliada a políticas de saúde inefetivas colaboram para agravamento da situação.
 
O antídoto – Os soros antiofídicos são produzidos a partir do veneno da serpente, que em seguida é injetado em cavalos, responsáveis por gerar anticorpos. Após esta reação é feita a retirada de uma quantidade de sangue, e enviado para um laboratório para fazer a separação do soro. Neste caso, pode ser utilizado o produto de vários animais desde que seja verificada a qualidade, a pureza e eficácia, garantindo assim o resultado.
 
Além disso, é possível que haja dois tipos de vacinas: a monovalente, desenvolvida a partir do veneno de espécies da mesma família e a polivalente: provinda da união do antígeno de diversas espécies, sendo aplicada quando não se sabe qual foi a serpente envolvida na ocasião.
 
Texto: Társis Luz – Assessoria de comunicação do vereador
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