Escola Judicial do TJAM e Seduc realizam “2.º Curso de Facilitadores da Justiça Restaurativa”

 

Voltado para servidores da Seduc, a formação ocorreu de forma presencial.

 

Com o objetivo de propagar a cultura da paz e difundir a Justiça Restaurativa no Estado do Amazonas, a Central de Justiça de Restaurativa e a Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc), realizaram o 2.º Curso de Facilitadores da Justiça Restaurativa, entre os dias 23 e 27 de Setembro.

A formação ocorreu na modalidade presencial e foi realizada na sala de aula 02 do Centro Administrativo José de Jesus F. Lopes, prédio anexo à sede do Poder Judiciário. Com encontros pela manhã e pela tarde, a capacitação teve duração total de 40 horas-aula, completando um total de 70h de formação na temática junto com o primeiro módulo.

Para a servidora do Núcleo de Justiça Restaurativa e instrutora do curso, Nayluce Pereira, a formação de professores da Seduc tem sido bem-sucedida e mostrado grande adesão dos alunos: “Acreditamos que, após o fim do curso, eles conseguirão colocar em prática a Justiça Restaurativa em suas escolas, visto que todos demonstraram bastante interesse e até felicidade quanto ao curso”, destacou Nayluce.

“É muito gratificante ver a aderência dos alunos à Justiça Restaurativa, uma vez que sua prática é efetiva, e vai diminuir os conflitos nas escolas, tanto de forma preventiva, quanto após o conflito em si. O curso foi uma experiência maravilhosa, perceber a felicidade no rosto dos alunos, ver o quão forte foi a conexão criada entre eles e conosco. Só nos resta agradecer e dizer que valeu a pena”, concluiu a instrutora.

De acordo com a diretora da Escola Estadual Carvalho Leal e aluna do curso, Ana Carolina Pinheiro, a experiência da capacitação foi fantástica: “Foi algo que abriu a minha mente, a minha forma de olhar os problemas, olhar os conflitos dentro da escola, fora da escola, isso não só para o âmbito do trabalho, mas também para o âmbito pessoal”, declarou.

“A Justiça Restaurativa me trouxe um leque de possibilidades. Então agora eu me sinto mais forte, mais revigorada para voltar ao trabalho, para administrar os conflitos entre alunos, entre professores, entre a comunidade, e até os meus conflitos internos. Para mim, foi o maior ganho nesse curso”, disse a diretora.

Segundo o juiz coordenador do programa Justiça Restaurativa no Amazonas, Luís Cláudio Chaves, a realização do curso é importante pois vai garantir mais facilitadores atuando nas escolas e garantindo uma maior presença da cultura de paz. Além disso, o magistrado ressalta a fase vindoura da capacitação, com a Justiça Restaurativa no interior do Amazonas: “Nós vamos iniciar a terceira fase do curso, que são formações no interior do Estado. Vamos percorrer os 12 maiores municípios do interior levando esse curso, e depois, vamos reunir os municípios de Vara Única, de forma a facilitar a formação de quatro ou cinco municípios por vez”, explicou o coordenador.

“É uma grande honra difundir a Justiça Restaurativa no Amazonas, uma iniciativa que só se torna possível com o apoio da presidência do Tribunal, com o apoio da desembargadora Nélia Caminha, e com a Escola Judicial, com o seu diretor, desembargador Cezar Bandiera”, concluiu o magistrado.

 

#ParaTodosVerem: a imagem que ilustra a matéria mostra os participantes do curso de Justiça Restaurativa posando para a foto no centro da sala de aula.

 

Texto: Gabriel Horta | Ejud
Foto: Nicolle Brito | Ejud

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