“A Ciência em Prol do Sistema de Justiça em Contextos Amazônicos” e “Pesquisa Judiciária no Tribunal de Justiça do Amazonas” foram os temas que marcaram a programação do evento na manhã desta quarta-feira.
A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM) realizou o 1.º Congresso de Pesquisa Judiciária no Amazonas (CPJAM) na manhã desta quarta-feira (02/10), com apoio do Grupo de Pesquisas Judiciárias e do Laboratório de Inovação do TJAM. O evento foi realizado no auditório Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, localizado no prédio anexo à sede do Poder Judiciário na capital do Amazonas.
Participaram da mesa de honra da solenidade o juiz do TJAM e coordenador de cursos da Escola Judicial, Paulo Feitoza, representando o diretor da Ejud, desembargador Cezar Bandiera; o diretor da Escola Superior de Advocacia do Amazonas (ESA-AM) e procurador do Estado do Amazonas (PGE-AM), Carlos Alberto de Moraes; a presidente da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica, Lúcia Maria Viana; a pesquisadora do departamento de pesquisas judiciária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e palestrante, Olívia Pessoa; o secretário-geral da Ejud, Rafael Santos; a diretora da 1.ª Vara da Família da Comarca de Manaus, Mônica Mendonça; e a secretária de Controladoria Prévia da Escola da Magistratura do Amazonas (Esmam) e pedagoga do TJAM, Miriam Falcão.
Após o discurso de abertura, realizado pelo coordenador de cursos da Ejud, Paulo Feitoza, Olivia Pessoa ministrou a palestra “A Ciência em Prol do Sistema de Justiça em Contextos Amazônicos”. Para a pesquisadora, é imprescindível “falar sobre pesquisa empírica e aplicada, especialmente no que visa a informar a tomada de decisão e construção de políticas judiciárias, olhando para as singularidades e peculiaridades do estado do Amazonas.”
Com a conclusão da palestra, houve a realização da Mesa-Redonda com o tema “Pesquisa Judiciária no Tribunal de Justiça do Amazonas”, composta pelo diretor da divisão de Gestão e Projetos do Tribunal, Bruno Oliveira, e pelas mestres em Justiça Administrativa, Mônica Mendonça e Miriam Falcão.
Para a diretora da 1.ª Vara da Família da Comarca de Manaus e participante da mesa-redonda, Mônica Mendonça, o evento “foi muito gratificante e garantiu um retorno para os jurisdicionados e para os demais servidores, visto que apresentamos as nossas dissertações de mestrado em Justiça Administrativa, realizado em parceria com a Universidade Federal Fluminense”.
Segundo Míriam Falcão, analista judiciária e mestre em Justiça Administrativa, o CPJAM promove o encontro da academia e da pesquisa com o Poder Judiciário, com o intuito de buscar a melhor prestação de serviço e melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Judiciário. “Pude participar da mesa-redonda e apresentar a minha dissertação de mestrado, que aborda a participação feminina em cargos e funções dentro do Poder Judiciário, trazendo uma análise de dados e mostrando o quanto avançamos neste quesito”, declarou.
A organização do evento contou com o apoio do Grupo de Pesquisas Judiciárias da TJAM e Laboratório de Inovação do TJAM. Segundo a secretária da Comissão do Grupo de Pesquisas Judiciárias do TJAM, Gizelly Caroline França Guimarães, “a iniciativa foi muito importante e contribuiu para compreender as temáticas relacionadas à pesquisa judiciária no Tribunal de Justiça do Amazonas, que pode levar a melhorias na eficiência do funcionamento do sistema judicial amazonense, por meio da pesquisa empírica, e posterior análise de dados e indicadores, que contribuem para a tomada de decisões baseada em evidências, as melhorias na prestação jurisdicional, bem como contribui para enfrentarmos desafios identificados no processo de pesquisa.”
A programação do evento continuou durante a tarde com a Cerimônia de Premiação do Concurso desembargadora “Nayde Vasconcelos”. Serão entregues as premiações para as autoras dos 4 artigos vencedores, um de cada um dos eixos temáticos.
Texto: Gabriel Horta | EJUD
Foto: Chico Batata | TJAM
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