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Por Agência Amazonas
Quando descoberto em fase inicial, câncer de próstata tem mais de 90% de chances de cura, sendo a cirurgia uma opção de tratamento
FOTO: Laís Pompeu/FCeconCom o objetivo de garantir o tratamento do câncer de próstata após o diagnóstico, o serviço de Urologia da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realizou 806 cirurgias urológicas entre os anos de 2018 e 2021. Em 2021, de janeiro a outubro, a unidade hospitalar já fez 171 procedimentos cirúrgicos.
Quando descoberto em fase inicial, o câncer de próstata tem mais de 90% de chances de cura, sendo a cirurgia uma opção de tratamento, conforme orienta o gerente do serviço de Urologia da FCecon, urologista George Lins. Por isso, segundo ele, a importância de realizar o rastreio por meio do exame de toque retal e da dosagem sanguínea do Antígeno Prostático Específico (PSA) em homens a partir dos 50 anos de idade.
A Fundação Cecon, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), é o hospital referência para o tratamento do câncer de próstata no Amazonas, onde são disponibilizados procedimentos convencionais, como a cirurgia aberta e a laparoscópica para a remoção da próstata – prostatectomia radical.
Conforme o médico especialista, a cirurgia aberta é a forma tradicional de retirada da próstata, por meio de um corte na região do abdômen, mais precisamente abaixo do umbigo. Já a cirurgia laparoscópica, que é uma abordagem minimamente invasiva, segundo ele, é realizada por pequenas incisões por meio das quais, através de dispositivos chamados trocarteres, são introduzidas as pinças e a câmera para a realização do procedimento com magnificação de imagem.
“A cirurgia minimamente invasiva tem algumas vantagens em relação à cirurgia aberta, que são: diminuição do tempo de permanência no hospital, menor dor pós-operatória e com isso menor necessidade do uso de analgésicos, um retorno precoce às atividades diárias e um melhor efeito estético”, frisa o médico especialista.
Todo o procedimento cirúrgico envolve riscos e, dependendo do caso, até mesmo complicações previsíveis, segundo o médico especialista, e na cirurgia prostática para tratamento do câncer não é diferente. As duas complicações mais comuns deste procedimento são: disfunção erétil e a incontinência urinária, todavia as porcentagens são muito incertas e variam de paciente para paciente, da técnica cirúrgica empregada e da expertise do cirurgião em realizar esta cirurgia.
“Com os avanços obtidos na técnica cirúrgica, assim como a utilização de novas tecnologias, como a cirurgia robótica, essas complicações têm sido cada vez menos frequentes, possibilitando assim aliar bons resultados oncológicos com bons resultados funcionais. Desta forma, o paciente tem sua doença tratada e curada sem perder a qualidade de vida”, explica o médico especialista.