Focado em gestão participativa, do TCE-AM aprova novo Plano Estratégico 2022-2026

Redação O Judiciário

Dando mais um passo para seguir sua visão de ser uma organização de excelência e promover o aprimoramento da administração e gestão pública, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) aprovou, durante a 27ª Sessão do Tribunal Pleno, o novo Plano Estratégico da Corte de Contas (clique aqui para acessar). Construído de forma colaborativa, com a participação direta dos servidores do Tribunal, o novo plano terá vigência de cinco anos, no período de 2022-2026.

Base para dar condições necessárias para mudanças estruturais no TCE-AM, o novo Plano Estratégico segue a necessidade de atualização do cenário organizacional da Corte de Contas, alinhando as expectativas da sociedade, da alta administração e dos servidores para o alcance de uma nova visão de futuro a partir da convergência de políticas, diretrizes, objetivos, ações e metas.

“A aprovação do novo Plano Estratégico marca o início de um novo ciclo no Tribunal de Contas. Não podemos fugir da nossa responsabilidade de manter o TCE em um tribunal participativo, ativo e moderno. Portanto, fizemos um pedido especial para que esse novo plano fosse desenvolvido da forma mais participativa possível, ouvindo nossos servidores e se atentando às demandas da sociedade”, comentou o presidente do TCE-AM, conselheiro Érico Desterro.

Construção

Conforme a chefe do Departamento de Planejamento e Organização (Deplan/TCE-AM), Ana Isabela da Encarnação, o novo Plano Estratégico foi desenvolvido em três etapas distintas, entre elas Diagnóstico do Ambiente; Revisão do Referencial Estratégico e a Construção do Mapa Estratégico.

“A consolidação dessas etapas resultou na construção desse novo Plano Estratégico. Há ainda uma quarta etapa, que deve acontecer a partir de agora, com a aprovação do plano, consistindo na implantação e monitoramento, além do tratamento de resultados”, disse.

Ainda segundo a chefe do Deplan, Ana Isabela da Encarnação, um dos pontos principais de construção do novo planejamento foi a realização de um workshop com a participação de quase 100 servidores das Corte de Contas, entre diretores, secretários, chefes de gabinetes e membros da presidência do Tribunal e chefes de divisão e de departamentos.

“Nesse encontro fizemos de forma conjunta diversas atividades que resultaram diretamente no desenvolvimento do novo planejamento, com análise interna e externa por meio do modelo SWOT, focando nas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças do TCE enquanto instituição. A partir disso, fizemos a construção de quais seriam as ações e objetivos que o Tribunal precisa desenvolver para atingir sua visão de Tribunal moderno, participativo e pedagógico”, explicou.

Ao todo o novo Plano Estratégico possui 19 objetivos estratégicos e quase 40 ações. Cada objetivo se desdobra em ações, que por sua vez possuem seus indicadores e metas. Os objetivos foram construídos com foco em cinco perspectivas contidas no mapa estratégico, sendo elas Resultados/Sociedade; Relacionamento Institucional; Processos Internos, Pessoas e Crescimento e Inovação, além de Orçamento.

Segundo Ana Isabela da Encarnação, muitos dos objetivos contidos no plano devem ser atingidos já ao final do ano de 2023.

Flexibilidade

Apesar de válido até 2026, o novo Plano Estratégico do TCE-AM possibilita que novas gestões possam fazer alterações pontuais no seu conteúdo, podendo ser adequado à realidade vigente. “O novo Plano não pode ser amarrado ou engessado justamente por conta de todas as mudanças em que vivemos, tanto nos cenários externos, quanto nos internos do próprio Tribunal”, explicou a chefe do Deplan, Ana Isabela.

Treinamentos

A partir de agora, o Deplan fará treinamento com os setores envolvidos nos objetivos contidos no Plano, com parceria entre a Escola de Contas Públicas (ECP) e Secretaria de Tecnologia da Informação (Setin), entre outros.

“Utilizaremos um sistema de projetos do TCE onde serão alimentados esses sistemas com todas as ações necessárias para execução do Plano. Para cada ação terão várias tarefas a serem executadas com datas de início e conclusão desses projetos, para que possamos fazer esse monitoramento e identificar qual indicador está sendo atingido e a meta se está sendo cumprida”, finalizou a gestora do Deplan.

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