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GMF leva exposição fotográfica “Libertarde” à Comarca de Rio Preto da Eva

 

A mostra de fotografias, que traz registros das unidades do sistema prisional amazonense, foi instalada na sexta-feira durante ação de inspeção do GMF/TJAM na Comarca.

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A Comarca de Rio Preto da Eva (distante 138 quilômetros de Manaus) recebeu na última sexta-feira (02/08) a exposição fotográfica “Libertarde”, que reúne  imagens internas das unidades prisionais do Amazonas, registradas durante inspeções realizadas pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF) nessas unidades. A instalação da mostra, que permanecerá no hall do Fórum Senador Jefferson Péres durante todo este mês de agosto, contou com a presença da desembargadora supervisora do FGMF/TJAM, Luiza Cristina Marques, e integrou a agenda da ação de inspeção do GMF/TJAM no Município.

Com curadoria de Cleia Viana, a exposição tem fotografias de autoria de Chico Batata, fotógrafo da equipe da Assessoria de Comunicação Social do TJAM e, também, de integrantes da equipe do próprio GMF/TJAM. A exposição foi lançada em março deste ano, no hall do Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, em Manaus e, pela primeira vez, é levada a uma comarca do interior do estado. O objetivo é que outros municípios da Região Metropolitana de Manaus também recebam a exposição fotográfica.

Participaram, ainda, do lançamento da mostra em Rio Preto da Eva a juíza coordenadora do GMF/TJAM, Ana Paula Braga Bussulo; do juiz titular da Comarca, Saulo Góes Pinto; de servidores que integram a equipe do GMF, de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, das Polícias Militar e Civil, da Câmara Municipal de Rio Preto e do prefeito da Cidade, Anderson Souza. 

A desembargadora Luiza Cristina Marques destacou que a exposição convida a sociedade a refletir sobre o papel da Justiça para a melhoria do sistema carcerário, visando ao bem-estar humano. “Com a exposição aproximamos aos poucos a população da situação do sistema carcerário. De um modo geral, as pessoas nutrem um sentimento de ojeriza pelos encarcerados, mas temos que entender que, no sistema penal brasileiro, não temos prisão perpétua e essas pessoas privadas de liberdade vão retornar para a sociedade. Nossos esforções e nosso objetivo com essa exposição fotográfica e com outras iniciativas desenvolvidas pelo GMF, é buscar conscientizar a população sobre as questões relativas ao sistema prisional e humanizar mais todo o processo de reabilitação dos encarcerados”, disse a supervisora do GMF/TJAM.

A coordenadora do Grupo de Monitoramento, juíza Ana Paula de Medeiros Braga Bussulo, explica que inicialmente as fotografias eram feitas por servidores do GMF nas inspeções realizadas nas unidades prisionais, mas pensando em agregar um olhar diferente, o grupo passou a contar com o apoio da Assessoria de Comunicação do TJAM, com fotógrafos profissionais, como Chico Batata, mostrando não apenas as mazelas e desafios do sistema prisional, mas também as boas práticas.

“Esse projeto foi pensado a partir das nossas inspeções mensais, em que registramos a realidade que encontramos nas visitações. No primeiro momento, as fotos são dos servidores do GMF e já pensando na exposição contamos com parceria da Assessoria de Comunicação Social do Tribunal, com profissionais da área, para mostrarmos essa realidade com outra visão, para que as pessoas possam entender como estão as unidades prisionais. Nosso principal objetivo é divulgar para a sociedade como um todo e aproximar dessa realidade e avançarmos na ressocialização dos encarcerados, trabalhando por um futuro melhor no nosso estado”, afirmou a magistrada.

O titular da comarca de Rio Preto da Eva, juiz Saulo Góes Pinto, ressalta a importância de se buscar melhorias no sistema prisional, inclusive em comarcas do interior onde, geralmente, o Judiciário conta com Varas únicas, em que o magistrado recebe as mais variadas demandas.

“Acompanhar a realidade local em uma Vara Única é lidar com inúmeras angústias da população. Muitas pessoas pensam que quando ocorre um crime e o réu é preso o caso encerra. Mas existe um depois, que é como os indivíduos retornam a sociedade. Essa exposição é um convite para pensarmos e estarmos preparados para a ressocialização das pessoas”, o juiz Saulo

Inspeção

Durante a visita à cidade, a desembargadora Luiza Cristina, a juíza Ana Paula e o juiz Saulo Góes, acompanhados da equipe de fiscalização do GMF, realizaram uma inspeção na carceragem do 36.⁰ Distrito Integrado de Polícia (36.º DIP) de Rio Preto da Eva, para verificar as condições estruturais do local, uma vez que o município não dispõe de Unidade Prisional e é a carceragem que recebe presos provisórios, em alguns casos. 

 

 

 

Asafe Augusto

Fotos: Marcus Pereira 

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM

E-mail[email protected]

(92) 99316-0660

    

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