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Por Agência Amazonas
A ação faz parte do projeto “Missão 100 Milhões de Sementes”, que visa o reflorestamento de áreas afetadas do Amazonas
FOTOS: Amaury Moraes/FEIO governo do Amazonas, através da Fundação Estadual do Índio (FEI) e a Casa Civil, em parceria com a “Missão 100 Milhões de Sementes”, esteve presente nesta sexta-feira (28/01), na Aldeia Beija-Flor, localizada no Município Rio Preto da Eva (distante 81 quilômetros de Manaus) para a entrega e plantio de 6 milhões de sementes de árvores.
Segundo o Diretor Administrativo-Financeiro da FEI, Vanderlei Alvino, fazer parte da entrega de sementes nativas da Amazônia, através do projeto “Missão 100 milhões de Sementes”, é importante para manter o registro e auxiliar a Aldeia Beija-Flor, na preservação da floresta e o replantio de áreas desmatadas beneficiando a comunidade.
“A FEI, junto à Casa Civil, está de braços abertos para auxiliar projetos e interações, com o mesmo intuito participativo desta ação, que beneficiou a Amazônia e os povos indígenas, neste caso a Aldeia Beija-Flor e que já sofreu com a perda de áreas de matas com uma queimada que ocorreu há algum tempo”, disse.
No ato da entrega, a equipe do projeto orientou os moradores e líderes da comunidade sobre como deve ser feito o plantio do material nas áreas que necessitam de reflorestamento.
De acordo com o Analista Ambiental do Instituto Estadual Florestal de Minas Gerais (IEF-MG), Fernando Eduardo Lopes, a ação foi realizada a partir de um estudo das sementes que poderiam ser plantadas na região Amazônica.
“Antes de começarmos a planejar nossa viagem para o Amazonas, fizemos um estudo de seis meses de todas as espécies de plantas que poderiam ser plantadas nessa região, sobretudo as que já fazem parte do ecossistema da área. Dessa forma, pudemos fazer esse replantio da maneira mais consciente possível”, explicou.
O projeto – A missão 100 milhões de Sementes, criada pelo atleta paraquedista Luigi Cani, foi desenvolvida junto ao Analista Ambiental, Fernando Eduardo Lopes da IEF, e tem como objetivo desenvolver o reflorestamento nas partes degradadas do Amazonas, causada pela pecuária e agricultura. Esta primeira etapa foi realizada no município de Novo Aripuanã (a 227 quilômetros da capital).
Na segunda parte da atividade, a comunidade indígena Beija-Flor, recebeu a doação de 6 milhões de sementes, compostas por mais de 36 espécies, dentre elas Goiaba de anta, tento amarelo, tento flamenguista, Angelim vermelho, Tameira branca, Jenipapo, Embaúba, Peito de macaco, Escova de macaco, Uva do mato e outras.