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Internos atuam em trabalhos de reforma nas galerias da Unidade Prisional do Puraquequara

O Judiciário
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Há 26 minutos
Por Agência Amazonas

Trabalhos visam recuperar celas, modernizar espaços e promover mais segurança para cumprimento de pena na unidade

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FOTOS: Divulgação/SeapOs reeducandos do programa de ressocialização Trabalhando a Liberdade, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), estão atuando, desde o final de outubro, em serviços de reforma das galerias 03 e 04 da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na zona leste de Manaus. A reforma dos espaços visa fornecer mais segurança para os monitores de ressocialização e reforçar o controle da unidade sobre os detentos que cumprem pena no local.

Cerca de 32 reeducandos estão executando os serviços nas galerias, que incluem trabalhos de manutenção e reestruturação das celas e vivências, serralheria nas grades e portas, e a implantação de novos ventiladores pelos corredores. Para atuar nos trabalhos, os reeducandos foram capacitados nos cursos de Pedreiro, Instalações Hidráulicas, Eletricista Predial e Pintura, que atualmente são ofertados na unidade pela Seap e parceiros.

Entre as inovações que serão aplicadas nos corredores e celas por meio desses trabalhos estão o acionamento dos portões de maneira elétrica e manual, novos sistemas de iluminação e ventilação mecânica, monitoramento eletrônico – não só por câmeras, como também por contagem de internos mediante tablet – e salas de aula nas vivências superiores. A previsão é de que até o final de novembro os serviços nas duas galerias estejam completamente prontos.

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O diretor da UPP, Dyego Castelo Branco, observou que a reforma das galerias proporciona diversos benefícios à unidade prisional e aos internos.

“Hoje contamos com reeducandos que são qualificados para realizar esses tipos de reforma estrutural, como a que estamos realizando aqui nas galerias 3 e 4 da UPP. Esses trabalhos irão modernizar as galerias e proporcionar mais celeridade no repasse de informações, segurança de colaboradores, e controle dos internos”, afirma.

O diretor assinala ainda o ganho para reeducandos e para a sociedade com as atividades do Trabalhando a Liberdade. “A oferta desses trabalhos, junto dos cursos de capacitação oferecidos à pessoa privada de liberdade, concede benefícios para a própria sociedade, que recebe ao final da pena uma pessoa com consciência mudada, que conhece o seu papel perante o Estado e a sociedade como um todo”, comentou.

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