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Por Agência Amazonas
Qualificação conta com 120 horas de carga horária e visa preparar reeducandos para uma vida honesta no mercado de trabalho
FOTO: Divulgação/SeapNesta segunda-feira (22/11), 15 internos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), situado no município distante 176 quilômetros de Manaus, iniciaram uma nova jornada rumo à qualificação profissional no curso de Instalações Hidráulicas. A capacitação é promovida por meio do programa de ressocialização Trabalhando a Liberdade, mediante parceria entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e a empresa terceirizada Reviver Administração Prisional Privada.
O curso tem carga horária total de 120 horas, dividida entre aulas práticas e teóricas que abordam conteúdos sobre esgoto predial, drenagem, dilatação térmica e sistemas de esgotamento. As aulas práticas serão ministradas na própria unidade, por meio de trabalhos no local.
O instrutor do curso, Ivan Castro, do Cetam, afirma que essa qualificação “é de fundamental importância, devido às suas diversas aplicações no mercado de trabalho, tanto com carteira assinada quanto para quem quer trabalhar por conta própria”. “Adquirindo os conhecimentos fundamentais, os reeducandos terão mais chances no mercado de trabalho e mais vias para abrir o seu próprio negócio por meio do desenvolvimento de projetos junto à construção civil”.
O diretor da UPI, Antônio Cordeiro, comemorou a chegada de mais um curso de capacitação profissional na unidade. “Com certeza essa nova qualificação vai promover aos reeducandos a chance de seguir crescendo profissionalmente e mudando de comportamento. Esses cursos geram uma profissão e um sentido para a vida deles, e é através dessas iniciativas que podemos provar para a sociedade que é possível ressocializar por meio da capacitação profissional”, disse.
O interno Nicolas (nome fictício) afirma que o curso é importante para mostrar a sua capacidade de aprendizado. “Para mim isso aqui é uma chance de adquirir uma profissão e também mostrar para a sociedade e para minha família que sou capaz de me ressocializar e entrar no mercado de trabalho”, expressou.