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Juíza Andréa Medeiros é homenageada na Assembleia Legislativa com a “Medalha Ruy Araújo”

 

Cerimônia de outorga da maior honraria do Legislativo do Amazonas à magistrada do TJAM aconteceu na última sexta-feira.

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PRINCIPAL JUIZA ANDREA JANEPRINCIPAL JUIZA ANDREA JANE6PRINCIPAL JUIZA ANDREA JANE2PRINCIPAL JUIZA ANDREA JANE3PRINCIPAL JUIZA ANDREA JANE4PRINCIPAL JUIZA ANDREA JANE5PRINCIPAL JUIZA ANDREA JANE 1A juíza Andréa Jane Silva de Medeiros recebeu, na última sexta-feira (22/11), a “Medalha Ruy Araújo”, maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A homenagem à magistrada do Tribunal de Justiça do Amazonas foi proposta pela deputada estadual Mayra Dias (Avante). O Tribunal foi representado na cerimônia pela supervisora do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça do Amazonas (GMF/TJAM), desembargadora Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques.

Participaram, ainda, do evento os desembargadores Flávio Humberto Pascarelli, diretor da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam); Henrique Veiga Lima Lopes e Mirza Telma de Oliveira Cunha, além de juízes e servidores do TJAM, demais autoridades, familiares e demais convidados.

No discurso de abertura da solenidade, a deputada Mayra Dias destacou a trajetória da juíza Andrea Jane, enfatizando seu compromisso com a justiça, inclusão social e defesa dos povos indígenas.

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 “Esse reconhecimento traduz sua luta pela dignidade e pela justiça nos rincões mais distantes da nossa região. Em nome de todas as mulheres que batalham por um futuro mais justo, agradeço por ser uma inspiração incansável de coragem e determinação para todos nós”, disse a parlamentar.

 Natural de Parintins, a juíza Andréa Jane integra atualmente a equipe de juízes-auxiliares da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na gestão da ministra Cármen Lúcia. A magistrada amazonense é reconhecida pela atuação em prol da cidadania nas comunidades indígenas do Vale do Javari, contribuição para o direito ao voto dos povos originários e a colaboração na tradução da Constituição Federal à língua Nheengatu.

Ao discursar na sessão solene em que foi homenageada, Andréa Medeiros citou a toada “Tempo de Trapiche”, do Boi Caprichoso. “Esses versos cantam o que vive em mim a cada instante e marcam presença onde quer que eu esteja. Sinto-me honrada pela escolha e agradecida pela deferência, deputada”, declarou.

Amigos e familiares também prestaram homenagem à juíza em discursos no plenário. A juíza do Tribunal de Justiça do Amazonas – atualmente designada como juíza-auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça – Rebeca de Mendonça Lima, que discursou em nome dos colegas magistrados, expressou admiração pela homenageada. 

“Tenho muito orgulho de você. A frase mais perfeita para você, Andréa, é: ‘De Parintins para o mundo ver’, e o mundo realmente vê Parintins e o Amazonas através de você”, avaliou.

 O pai da juíza, o ex-deputado estadual Geraldo Medeiros, destacou o papel da família como base de sua trajetória. “A família é minha maior riqueza e você é nosso orgulho”, afirmou ele, emocionado ao comemorar também 65 anos de matrimônio ao lado de sua esposa, Norma Medeiros.

A homenagem foi encerrada com a apresentação do cantor e compositor Chico da Silva, que dedicou à magistrada a canção “Amazonas, meu Amor”.

A homenageada

Graduada em Direito pela Universidade Federal do Amazonas em 1994, André Jane Silva de Medeiros ingressou na magistratura amazonense em 1998. É especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Ufam, e em Direito Eleitoral pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Escola Judiciária Eleitoral. É, também, mestra em Função Social do Direito da Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp). É pesquisadora de Direitos Políticos dos Povos Indígenas. Foi uma das coordenadoras do Projeto de Tradução dos Cartazes Informativos do CNJ sobre Audiência de Custódia para as línguas indígenas Ticuna, Matis, Marubo e Kanamari e coordenadora-executiva do Projeto de Tradução da Constituição Federal para o Nheengatu.

Atuou como juíza no interior do Amazonas por 13 anos, antes de ser promovida para capital em 2011 por merecimento.

Dentre outras honrarias na carreira, a magistrada amazonense recebeu, em agosto de 2023, das mãos da então ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o “Prêmio Igualdade de Gênero do Poder Judiciário Auri Moura Costa”, premiação conferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo CNJ como reconhecimento público à sua trajetória no Judiciário e pelo desenvolvimento de iniciativas como a que providenciou, no ano de 2021, a instalação de seção eleitoral na aldeia indígena Maronal, no Vale do Javari (no oeste do Estado do Amazonas).

 

#PraTodosVerem: A imagem principal mostra um grupo de pessoas posando para uma foto em um ambiente formal. Elas em pé atrás de uma bancada de madeira, que possui um brasão dourado na parte frontal. Ao fundo, há uma parede com revestimento de madeira, onde está escrito “Plenário Ruy Araújo” e há uma cruz dourada incluída acima da inscrição. As pessoas estão lado a lado e vestidos de forma formal, com ternos, trajes sociais e uniformes. No centro, uma mulher de saia verde, segura um documento emoldurado, possivelmente um certificado ou homenagem. A composição e o ambiente sugerem que se trata de uma cerimônia ou evento oficial.

 

Clique aqui para ver as fotos do evento.

Com informações da ASCOM/ALEAM
Fotos: Marcus Phillipe

    

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