Além de auxiliar na coleta de informações, o sistema também é um grande suporte para o planejamento e desenvolvimento de ações de sustentabilidade e acessibilidade. Em vigor desde janeiro de 2023, o sistema PLSA foi adotado em todas as áreas de atuação do TRT-8 e foi desenvolvido pela SETIN (Secretaria de Tecnologia da Informação) do tribunal em conjunto com a Coordenadoria de Relacionamento Institucional, Acessibilidade e Inclusão e Sustentabilidade (CORAS).
Antes do Sistema PLSA, os dados relativos aos indicadores eram coletados por meio de planilhas e processos administrativos. No entanto, o processo tornava-se mais demorado, havia uma dificuldade na retificação de dados e eram exigidos muitos passos para realizar uma tarefa simples. “É um gargalo que enfrentamos na Sustentabilidade como um todo, em todos os tribunais. A ideia [com o sistema] é que a gente tenha realmente uma melhoria no processo de trabalho porque sabemos que dá um trabalho muito grande”, apontou o coordenador da CORAS do TRT-8, Danilo Barbosa.
O objetivo da implantação da nova plataforma é acelerar a prestação de informações, além de concentrar todas as informações necessárias em um único ambiente, facilitando o acesso e a análise pela unidade gestora. Será ainda permitida uma melhor comunicação entre a área gestora e as unidades responsáveis pelas apurações a partir da chegada de notificações automáticas conforme o andamento da apuração.
A apuração é feita pelas diversas unidades do tribunal, responsáveis por monitorar os dados de sustentabilidade e acessibilidade, e podem ser mensais ou anuais, a depender das exigências de cada indicador. “O nosso trabalho já é facilitado pelo uso do sistema, por operacionalizar uma tarefa que seria muito mais desgastante, manual e levaria muito mais tempo, e ele pode potencializar também essa prática para os demais tribunais”, comemora a chefe da Seção de Sustentabilidade do TRT-8, Luisa Leão.
A reunião realizada na tarde desta terça-feira, 6, com representantes de outros tribunais do trabalho permitiu justamente que houvesse uma troca de informações e conhecimento sobre o sistema. Dúvidas e sugestões foram explanadas pelos representantes, que elogiaram e parabenizaram a iniciativa do TRT-8.
“Quando a gente compartilha com outros tribunais, nós temos um potencial tanto de obter sugestões pela experiência dos outros usuários, bem como a possibilidade de fazermos a integração desse sistema com o sistema do CNJ. Isso ainda é um plano, um desejo, algo que possamos vir a pleitear”, finaliza Luisa.
Fonte: TRT8