Lewandowski defende trabalho realizado pelos magistrados eleitorais, assegurando a expressão da soberania brasileira  

O Judiciário
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O ministro fez a defesa dos juízes e juízas do País que atuam no processo eleitoral e também das urnas eletrônicas.


No próximo domingo, dia 2/10, o Brasil vai às urnas nas eleições gerais deste ano. O ministro do tribunal-federal/">Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, defendeu o trabalho desenvolvido pelos mais de 17 mil juízes e juízas que atuam na Justiça Eleitoral brasileira e disse, ainda, que as urnas eletrônicas “traduzem com a maior fidelidade possível a vontade do eleitor brasileiro”.

A declaração do ministro foi feita quando esteve recentemente em Manaus, sendo homenageado pela Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) com a Medalha do Mérito Acadêmico da instituição, e também pela Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

O ministro lembrou de um episódio em que, quando estava como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao se reunir com magistrados que atuariam nas eleições no Estado do Amazonas, uma juíza pediu para sair antes porque teria que viajar para sua comarca e levaria em torno de dois dias para chegar ao local.

“Estando aqui, acompanhando os preparativos das eleições na época, conversando com os juízes eleitorais, uma jovem magistrada pediu licença para sair da reunião pois viajaria para o interior, uma área muito distante, com mais ou menos dois dias para chegar à Comarca. E que iria ela e Deus nessa caminhada. Nunca me esqueço desse episódio, pois mostrava a firmeza da mulher brasileira e a coragem das nossas magistradas e dos nossos magistrados. São profissionais que, com a força moral e muitas vezes sozinhos como essa juíza que mencionei, vão aos lugares mais distantes para assegurar a expressão da soberania brasileira”, declarou o ministro.

Ele disse que, sempre que possível, menciona esse episódio como exemplo. “Foi uma situação absolutamente impactante para mim e nos quatro cantos do Brasil em que sou convidado para alguma solenidade, falo sobre a brilhosa e combativa magistratura brasileira que hoje tem nos seus quadros mais de 17 mil magistrados”, acrescentou.

O Judiciário, segundo o ministro, na sua vertente da Justiça Eleitoral, mostra ao mundo uma instituição que é motivo de orgulho. “A Justiça Eleitoral, como nós sabemos, surgiu em 1930 depois da ‘República do Café com Leite’, do voto de cabresto, do fim dos currais eleitorais, no momento em que também se concedeu o direito de voto às mulheres e em que inaugurou uma moralização do processo eleitoral, quando se originou um órgão imparcial ligado ao Poder Judiciário para ser o ‘árbitro’ das eleições. Desde então, a Justiça Eleitoral tem garantido o respeito à soberania popular e à expressão legítima do povo brasileiro da sua escolha daqueles que irão comandá-los e representá-los”, disse o ministro.

Lewandowski ainda reforçou: “todos podem ter absoluta confiança nas urnas eletrônicas, que traduzem com a maior fidelidade possível a vontade do eleitor brasileiro”.

#PraTodosVerem: A imagem traz o ministro do tribunal-federal/">Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski e a vice-presidente e corregedora do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM), desembargadora Carla Reis.  

Acyane do Valle
Fotos: Raphael Alves

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