23/08/2023 – 17:19
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Francisco Dornelles em foto de 2013
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), lamentou a morte do ex-deputado federal e ex-senador Francisco Dornelles. Ele estava internado em um hospital do Rio de Janeiro e morreu nesta quarta-feira (23), aos 88 anos.
“Hoje o PP perdeu o seu presidente de honra, o ex-deputado federal, ex-senador, ex-ministro e ex-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles. Ex-presidente do partido, ao longo de sua trajetória política Dornelles é referência política nacional e um exemplo de homem que fazia a Política maior. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, disse Lira, em postagem divulgada nas redes sociais.
Francisco Dornelles foi deputado federal por cinco legislaturas pelo Rio de Janeiro e também deputado constituinte. Na Câmara dos Deputados, foi presidente da Comissão de Finanças e Tributação e titular das comissões de Minas e Energia; e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
Foi senador entre 2007 e 2015. Também foi secretário da Receita Federal de 1979 a 1985 (governo João Figueiredo); ministro da Fazenda em 1985 (governo Sarney); ministro da Indústria, do Comércio e do Turismo entre 1996 e 1998 (governo FHC); e ministro do Trabalho e Emprego entre 1999 e 2002 (governo FHC).
Em 2016, era vice-governador do Rio de Janeiro e assumiu o governo de forma interina devido ao afastamento por razões de saúde do então governador Luiz Fernando Pezão.
Área de Finanças
Dornelles nasceu em Belo Horizonte em 1935. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também pela UFRJ, concluiu mestrado em Direito Financeiro e doutorado na mesma área. Estudou Finanças Públicas na Universidade de Nancy (França) e Tributação Internacional na Universidade Harvard (EUA).
Na área acadêmica, entre outras funções, foi coordenador e professor dos cursos de Política Fiscal, de Auditoria Tributária e de Dupla Tributação Internacional da Renda da Escola Interamericana de Administração Pública (EIAP) da Fundação Getulio Vargas (FGV) entre 1967 e 1981.
Da Redação
Edição – Pierre Triboli