Magistradas do TJAM participam de 11.ª edição do fórum nacional que reúne juízas e juízes da área da violência doméstica contra a mulher

Portal O Judiciário Redação
Fachada do TJAM (Foto: Divulgação/TJAM)

Com a participação de magistrados e equipes técnicas multidisciplinares, o XI Fonavid, pela primeira vez, abriu parte de sua programação para o público externo.
As juízas Ana Lorena Teixeira Gazzineo e Luciana da Eira Nasser, que são titulares, respectivamente, do 1.º e do 2.º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, do Tribunal de Justiça do Amazonas, participam no período de 5 a 8 deste mês, em São Paulo, do XI Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid). Nesta edição, o evento, considerado um dos mais importantes da área no Judiciário nacional, foi organizado em torno do tema: “Educação para a equidade de gênero: um caminho para o fim da violência contra a mulher”. Com a participação de magistrados e equipes técnicas multidisciplinares, o XI Fonavid, pela primeira vez, abriu parte de sua programação – no primeiro dia do fórum – para o público externo, buscando desta forma ampliar os debates e fomentar a diversidade de perspectivas, como registrou a programação oficial do evento. No dia 5, na solenidade de abertura, o evento contou com a participação de Luísa Brunet. A modelo falou sobre o tema “Superando a Violência”, contando sua experiência com a violência doméstica e o que fez para superar o problema. No dia 6, a programação foi aberta ao público em geral, com temas como: “Alianças estratégicas: setores público e privado unidos para o fim da violência de gênero”, “Humanidade, cadê? Educação, gênero e equidade”; “Gênero, violência e comunicação social: o papel (de)formativo da imprensa”; “O espelho no escuro: alteridade, gênero e interseccionalidades”, entre outros, cujos debates contaram com a participação de convidados de várias áreas (sociólogas, antropólogas, jornalistas, educadores, publicitárias e outras personalidades com a empresária Luiza Helena Trajano, dona do grupo Magazine Luiza, ativista no combate à violência.  No dia 7, com a programação voltando a ser restrita aos magistrados e técnicos das equipes multidisciplinares, as discussões dos grupos de trabalho foram organizados em áreas: Cível e Medidas Protetivas; Criminal; Boas Práticas; Multidisciplinar, resultando em proposições a partir dos debates realizados no decorrer do dia. Na sexta-feira (8), último dia da programação, foi aberta com a conferência magna “A família brasileira ontem e hoje: ruptura e permanências”, proferida pela historiadora Mary del Priore. Também foi o dia da assembleia geral do Fórum, em que o estado do Amazonas foi representado pela juíza Ana Lorena Gazinneo, quando foram votados os novos enunciados e nova Presidência e Diretoria. “Esses enunciados servem para balizar as decisões do magistrado e alinhar os procedimentos utilizados em cada Juizado. O resultado do evento como um todo  foi bastante satisfatório, no sentido de trazer as experiências vivenciadas por cada colega da área de outros Estados, para que possamos utilizá-las aqui no Amazonas. Assim como, levamos as nossas boas práticas para que sejam utilizadas por outros Estados”.

Com informações do site oficial do eventoFoto: Acervo das magistradas
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