- Criado: Segunda, 18 Novembro 2024 09:45
Aberta ao público, programação será um espaço de reflexão e debate sobre temas como ancestralidade, cultura, tolerância religiosa, racismo estrutural e políticas públicas
No dia 28 de novembro, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), realizará o evento “Consciência Negra: Onde estamos e para onde vamos?”, em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A programação acontecerá no auditório Gebes de Mello Medeiros, na sede do MPAM, a partir das 14h.
O encontro é aberto a membros, servidores, residentes, estagiários e demais interessados e, entre as atrações, contará com a presença do Coletivo Ahosí – Mulheres Negras do Amazonas (MNA).
O painel “Ancestralidade, Tradição Cultural e Tolerância Religiosa” abre as atividades, sob mediação de Carolina Amaral e da promotora de Justiça Karla Cristina da Silva Reis, abordando a preservação e transmissão das tradições culturais e religiosas negras. As palestrantes serão: Luiza/Folaiyan, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com o tema “Tolerância Religiosa: Como construir um caminho sólido na proteção ancestral”; e Pai Luis de Badé, com o tema “Herança cultural e religiosa: Como resgatar os valores de consciência negra através da educação”.
Em seguida, será a vez do painel “Racismo Estrutural, Educação e Políticas Públicas”, com discussões sobre o impacto do racismo estrutural na efetivação de direitos e o papel das políticas públicas na construção de uma sociedade mais justa.
No decorrer da programação, a promotora de Justiça Karla Cristina da Silva Reis mediará uma roda de conversa com a participação das advogadas Ana Carolina Amaral e Rhaiza Oliveira. O tema será “Como o Sistema de Justiça interfere na possibilidade de concretização de direitos ou na manutenção de proteção deficiente quanto ao viés racial”.
O encerramento incluirá uma apresentação artística com a cantora Cláudia Trindade.
Para a chefe do Ceaf, a promotora de Justiça Aurely Pereira de Freitas, o Dia da Consciência Negra é uma data que reforça a necessidade de um trabalho contínuo de combate ao racismo e pela promoção da igualdade racial. “O nosso evento traz o questionamento “onde estamos e para onde vamos?”, nessa luta diária contra a discriminação, dentro do próprio sistema de justiça”, declarou.
Participação e certificação
O evento é aberto ao público mediante inscrição prévia, com certificação de três horas/aula, válidas como horas complementares. As inscrições podem ser feitas no link: https://forms.office.com/r/DLi68urj8k
Texto: Poliany RodriguesFoto: Divulgação