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MPAM consegue condenação de mulher por homicídio qualificado da própria mãe, em Nova Olinda do Norte

Portal O Judiciário Redação



Criado: Segunda, 20 Dezembro 2021 11:48

Publicado: Segunda, 20 Dezembro 2021 11:48

Em Júri Popular, a Promotoria de Nova Olinda do Norte consegue condenação de três assassinos por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto e corrupção de menor.

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Após 16 horas de Júri Popular, no município de Nova Olinda do Norte, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), representado por seu Promotor de Justiça Cláudio Facundo, conseguiu a condenação de criminosos pelo assassinato da Sra. Elza Correa Costa, à época com 66 anos, nessa última quinta-feira, 16. A mandante do crime, Maria Madalena Correia da Cunha, filha da vítima, foi condenada a 23 anos e 7 meses por homicídio com as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Madalena também foi condenada a dois anos e meio de prisão pela ocultação do cadáver da mãe
 O crime foi cometido em 2017 a mando de Maria Madalena, também conhecida com “Teca”, motivado pelo desejo de herdar a casa da mãe e por ter um relacionamento ruim com a vítima. A idosa foi morta com golpes violentos de uma barra de ferro e seu corpo foi esquartejado, para facilitar seu ocultamento. O caso obteve repercussão estadual e chocou toda a população da região.
 Segundo o Promotor de Justiça, a filha planejou o assassinato de sua mãe, juntamente com o namorado, a partir da contratação de dois rapazes mediante pagamento de R$ 10 dez mil para a execução do assassinato.
“A ré esperou os contratados em sua casa, entregando armas para a execução do crime – sendo uma delas a ‘barra de ferro’. O assassinato foi seguido de esquartejamento. Para ocultarem o cadáver, o corpo foi colocado dentro de uma mala e lançado no rio”, declarou o Promotor de Justiça.
 Maria Madalena Correia da Cunha está presa. O namorado, Hamilton Souza da Costa, vulgo “Milton”, embora condenado, aguardará o trânsito em julgado para ser preso. Alex Pereira da Costa, o contratado para execução do crime, tem sua prisão preventiva decretada e está foragido.

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