Na tribuna da Aleam, Adjuto Afonso destaca produção de borracha do Amazonas e possíveis prejuízos para empresários com estiagem 2025

O Judiciário

Em seu pronunciamento no plenário Ruy Araújo, da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Adjuto Afonso (União Brasil), 1º vice-presidente da Casa, destacou dois assuntos de grande importância para a economia do Estado do Amazonas, nesta terça-feira (11/2).

O parlamentar abriu sua fala durante o pequeno expediente repercutindo uma nota divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM) recomendando que, diante da possibilidade de uma nova estiagem severa no Estado, prevista pela Defesa Civil do Amazonas, os empresários locais planejem suas compras, com o objetivo de evitar escassez de produtos, dificuldades logísticas e aumentos nos custos de fretes, dificuldades que foram registradas nos dois últimos anos, devido à seca extrema. O deputado aproveitou a oportunidade para cumprimentar o presidente Aderson Frota, da Fecomércio.

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“Esta preocupação deve ser de todos nós. Na hora em que faltam produtos, além de não abastecer a população, também acontece uma redução de receitas para o nosso Estado. Parabéns ao presidente Aderson Frota e a toda a diretoria da Fecomércio, que demonstra essa preocupação”, pontuou Adjuto Afonso.

Produção de borracha

O segundo assunto levado à tribuna da Aleam, diz respeito à produção de borracha no Amazonas. O destaque foi o envio de 50 toneladas de borracha nativa da Amazônia para beneficiamento em Salvador (BA). Desse total, quatro toneladas são da Associação dos Produtores, Criadores e Extrativistas do Amazonas (Apocria), de Itacoatiara (a 270 quilômetros de Manaus), mais de 18 toneladas são da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Município de Pauini (Atramp) (a 926 quilômetros de Manaus) e 30 toneladas pertencem à Associação dos Produtores Agroextrativistas de Canutama (Aspac) (a 614 quilômetros da capital).

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Subvenção da borracha

Para o deputado, esse resultado expressivo é reflexo da subvenção da borracha promovida pelo governador Wilson Lima (União Brasil). A subvenção é paga pelo Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), quando o preço da borracha atinge um valor mínimo, determinado pela Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

Para o pagamento das safras 2023/2024, o Governo do Amazonas destinou cerca de R$ 515 mil por 257 toneladas de borracha comercializadas por 10 organizações credenciadas na iniciativa. Entre os municípios contemplados estão Humaitá, Canutama, Carauari, Itacoatiara, Lábrea e Manicoré.

“Fico feliz porque isso está gerando empregos no interior, para os seringueiros e para o comércio. Há 20 anos atrás nem se falava em produção de borracha no Amazonas, mas, nós criamos a subvenção da borracha e, hoje, o Estado paga essa subvenção diretamente aos seringueiros, o que serve para estimular a produção da borracha no interior”, comemorou.

Deputado vai destinar recursos

Adjuto Afonso declarou, ainda, que irá apresentar uma emenda parlamentar que vai garantir recursos a serem aplicados na compra de utensílios que vão incentivar a produção de borracha no município de Lábrea, maior produtor do Estado.

“Muitas vezes esses seringueiros ficam dependendo que o governo distribua esses utensílios, que às vezes não chegam a tempo. Acho que com esta emenda para esta associação de Lábrea, os seringueiros vão poder comprar esses utensílios e terem um maior tempo para produzir a borracha”, finalizou.

 

         

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