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No Dia Internacional da Mulher, ministra Rosa Weber reafirma a importância do papel das mulheres na sociedade

Portal O Judiciário Redação
Vice-presidente do STF, ministra Rosa Weber (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

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Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, saudou a todas as servidoras dos dois órgãos pela incansável dedicação no exercício das atribuições e ressaltou a importância do reconhecimento da força feminina.

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O evento “O Olhar Delas”, que aconteceu nesta quarta-feira (8/3) no STF, contou com a participação da ministra Cármen Lúcia, da médica e pesquisadora Margareth Dalcolmo, da atriz e diretora de TV Regina Casé, da estudante e estagiária indígena do povo Piratapuya Alcineide Cordeiro e da presença virtual da cantora Maria Bethânia.

Avançar em resoluções no enfrentamento às desigualdades de gênero é um desafio imperativo na consolidação da democracia brasileira. A sub-representação feminina nos espaços decisórios de poder foi um dos destaques da fala da presidente do Supremo Tribunal Federal.

“Reverter essa disparidade histórica é um desafio de homens, mulheres, partidos políticos, sociedade civil e instituições de Estado”, reiterou.

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Para a ministra, o déficit de representatividade feminina significa perda para a própria democracia. “Àquelas que conseguem superar as barreiras da sub-representação, imputam-se ainda uma dose estrutural de preconceito qualitativo. Mesmo quando logramos ocupar o espaço institucional, o esforço a despender para sermos ouvidas, em pé de igualdade com os homens, é maior”, constatou.

Alcineide Cordeiro, estudante de Relações Internacionais da UNB e estagiária do CNJ, celebrou sua ancestralidade, a força das mulheres indígenas e a necessidade de ocupar os espaços. “Ao fazer parte desses espaços acrescentamos as nossas diferenças e valorizamos nossas singularidades, pois o lugar de mulher é em todos os lugares que ela queira”, encerrou.

Ao final, a ministra Rosa Weber destacou a Meta 8, que visa a dar prioridade ao julgamento de processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra mulheres.

Texto: Mércia Maciel
Edição: Karina Berardo
Agência CNJ de Notícias

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