O Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, recebeu o prêmio Consciência Negra do Instituto Afro Amazônia, em reconhecimento a contribuição do Ministério Público do Amazonas (MPAM) na diminuição da desigualdade, abrindo as portas do MPAM para os movimentos sociais.
Desde 2002, o prêmio é entregue a personalidades do Amazonas que lutam por igualdade e respeito e ocorre todos os anos, em solenidade, no mês de novembro, que é o mês da consciência negra. Porém, em 2023, o formato está sendo diferente, sendo entregue pessoalmente para cada homenageado.
“Homenagear o Dr. Alberto não se limita somente a pessoa dele, a história dele, toda a sua trajetória, como operador do direito, como jurista, mas ultrapassa essa barreira e chega até o seu trabalho à frente do Ministério Público. O Dr. Alberto vem sendo um elo muito forte, entre o Ministério Público e a sociedade”, afirmou Christian Rocha, Presidente do Instituto Afro Amazônia, Secretário Nacional do Afro Origem e Coordenador do Movimento Igualdade.
Na ocasião, o Procurador-Geral de Justiça destacou que a discriminação racial persiste na cultura brasileira, na veiculação de estereótipos negativos, nas relações desrespeitosas entre pretos e brancos no cotidiano social, na negação da existência do racismo, por meio de teses que afirmam ser o Brasil uma grande e harmônica democracia racial.
“Entende-se que o Sistema de Justiça, em especial o Ministério Público, tem um importante papel a desempenhar no enfrentamento do racismo em todo o país, como um desafio estrutural da democracia brasileira”, pontou o PGJ.