Pleno do TJAM homenageia primeira desembargadora, que assumiu cargo há 40 anos

Portal O Judiciário Redação

Procuradora Nayde Vasconcelos passou a integrar Judiciário em vaga destinada ao MP.


A desembargadora Nayde Vasconcelos – falecida em 1989 – foi homenageada na sessão do Tribunal Pleno desta terça-feira (30/11), pela passagem de 40 anos de sua assunção no cargo na Corte estadual, ocorrida em 26/11/1981, tornando-se a primeira mulher a integrar o colegiado, vinda do Ministério Público do Estado.

Também vinda do MP, Vânia lembrou que em 31/03/1981 o Brasil subscreveu convenção internacional para abolir qualquer forma de discriminação feminina, conhecida como Convenção da Mulher, em que os Estados se comprometeram a eliminar a discriminação na vida pública, garantir seu direito de participação nas políticas governamentais. Além de de ocupar cargos públicos e funções em todos os planos governamentais.

A magistrada citou que o então governador José Bernardino Lindoso nomeou a procuradora Nayde Vasconcelos, aconselhado pela esposa, para inaugurar a representação feminina no colegiado. Lembrou também que Nayde era natural de Lábrea, graduou-se na Faculdade de Direito do Amazonas em 1950, foi a primeira promotora de justiça, atuou como procuradora e subprocuradora-geral do MP e ainda como procuradora federal.

No Pleno, Nayde foi sucedida pelo desembargador Djalma Martins da Costa, cuja cadeira Vânia Marinho ocupa com “elevada responsabilidade” desde 06/04/2021, 32 anos após o falecimento da primeira desembargadora, ocorrido quando ocupava o cargo de vice-presidente do TJAM, e que hoje dá nome ao Fórum de Presidente Figueiredo.

As palavras proferidas pela desembargadora Vânia Marinho mostraram a importância de seu papel no Judiciário estadual, com sua “esmerada e marcante atuação”, e foram compartilhadas pelos membros do Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas

A desembargadora Graça Figueiredo lembrou que Nayde faz parte do seu livro intitulado “Senhoras da Justiça”. “A história da desembargadora Nayde nos inspira a lutar pelo direito de ser reconhecida intelectualmente e profissionalmente e também nos ensina que com esforço e seriedade é possível vencer a adversidade”, declarou a magistrada.





Patrícia Ruon Stachon

Foto: Chico Batata

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