A partir de 15 de abril, a Prefeitura de Manaus, o Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), do Amazonas, e outros órgãos municipais e estaduais iniciam uma série de ações de fiscalização em bens históricos e de referência no centro da capital, no conjunto arquitetônico do porto, e em locais tombados, como o Teatro Amazonas, o mercado municipal Adolpho Lisboa e o reservatório do Mocó.
As atividades do grupo vão até setembro de 2025, inicialmente. A reunião de alinhamento entre as instituições ocorreu, na quinta-feira, 27/3, na sede do Iphan-AM, no Centro, zona Sul. A ideia das fiscalizações é fazer trabalho integrado com foco em imóveis que têm grandes concentrações de público e visitantes, assim como outros que nitidamente apresentam problemas de conservação e manutenção.
“O objetivo principal é ter um trabalho de fiscalização integrado em relação ao patrimônio cultural. Tivemos apresentação da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, do Departamento de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura Criativa do Estado, do Ipaam e do próprio Iphan, sobre a importância da presença dessas instituições para garantir a salvaguarda desses bens e patrimônios. Apresentamos, ainda, a listagem e ouvimos os órgãos sobre as informações que precisamos antes de ir a campo”, explicou o coordenador técnico do instituto federal, Rafael Azevedo.
As fiscalizações serão acompanhadas de vistorias técnicas, visando a formatação de um plano de conservação para os bens dos conjuntos arquitetônicos listados.
“Teremos essa agenda de abril a setembro, acompanhando pela Gerência de Patrimônio Histórico (GPH), do Implurb, juntando as informações que temos atualizadas das vistorias realizadas no ano passado. A programação atual visa mapear a qualidade da manutenção das unidades listadas para essa primeira etapa e verificar se as mesmas estão atendendo, principalmente, a questões de segurança para evitar incidentes”, mencionou a gerente do GPH, Landa Bernardo.
As atividades visam intensificar que os proprietários e mantenedores desses bens imóveis mantenham a preservação das unidades e busquem atender as normas de segurança e manutenção.
Parceria
O Implurb já trabalha em parceria com o Iphan-AM em diversos projetos, desde o programa “Nosso Centro”, com um termo de cooperação.
— — —
Texto – Claudia do Valle/Implurb
Fotos – Divulgação