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Procuradoria da Mulher acompanha em Minas Gerais detalhes da investigação do feminicídio da amazonense Clísia Lima

A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) esteve nesta semana no município Extrema (MG) para acompanhar os desdobramentos da investigação do feminicídio da amazonense Clísia Lima da Silva, de 35 anos, que foi encontrada morta no dia 30 de outubro, dentro da represa do rio Jaguari, em Piracaia (SP), na divisa com Minas Gerais.

Clisia Lima morava em Manaus e, antes da morte, residia em Bragança Paulista com o companheiro, Edson Fernando Cardoso, de 36 anos, que foi preso no dia 31 de outubro, em Extrema (MG). Ele é apontado como principal suspeito pela morte de Clisia. Edson está preso preventivamente e segue à disposição da Justiça.

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Na missão no Sudeste, a Procuradoria da Mulher da Aleam integrou uma força-tarefa que reuniu policiais de Minas Gerais e São Paulo. Em nota à imprensa do Amazonas, a Superintendência de Polícia Técnico Científica de São Paulo informa que procedeu atividades periciais nas dependências do imóvel onde o casal residia. Foi constatado, por meio do composto químico luminol, a presença de sangue humano que havia sido lavado na tentativa de dificultar as investigações da polícia.

As autoridades policiais e seus agentes compareceram à central de monitoramento por câmeras de Extrema, onde foi apurado, por intermédio da gravação de inúmeros vídeos, o “mapa” ou trajeto utilizado pelo autor do crime, em seu veículo, para transportar a vítima da residência até a represa.

Conforme o relatório da investigação, o laudo concernente ao exame de corpo de delito constatou que a vítima suportou múltiplos ferimentos, em diversas partes do corpo e que foi arremessada na represa com as mãos e pés amarrados, caindo na água em decúbito ventral (posição anatômica em que o corpo está deitado de barriga para baixo, com a face e o abdômen voltados para o chão), ainda com vida.

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Participaram da força-tarefa a coordenadora da Procuradoria da Mulher da Aleam, Akerna Chagas; uma das irmãs da vítima, Carla Lima; o chefe do 17º Departamento de Pouso Alegre (MG), Pedro Henrique Rabelo Bezerra; a delegada Regional de Pouso Alegre, Stela Pires Boczar; o delegado de Extrema (MG), Lucimário Carmo dos Santos; o inspetor da 1ª DRPC/Pouso Alegre (MG), Bruno da Silva Rosa; o subinspetor da 1ª DRPC/Pouso Alegre (MG), Daniel da Silva Gonçalves; o chefe de Cartório de Pouso Alegre (MG), Fernando Machado; e outros policiais locais.

Agenda na Assembleia

Na próxima segunda-feira, dia 11 de novembro, às 9h, Carla Lima, irmã de Clisia, terá agenda na Procuradoria da Mulher da Aleam. Ela vai falar com a deputada Alessandra Campelo pessoalmente para agradecer o apoio e se atualizar sobre os próximos passos do acompanhamento psicossocial e jurídico que está recebendo do órgão de proteção à mulher do Poder Legislativo do Amazonas.

 

         

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