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Por Agência Amazonas
Encontro foi marcado pela apresentação do novo titular da secretaria e do reitor da UEA aos associados do Cieam
Em pauta, o relacionamento de ambas as instituições com a indústria. FOTOS: Daniel Brito/UEAO Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), participou da 283ª Reunião Ordinária de Diretoria do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), na quarta-feira (27/04). Na ocasião, o novo titular da Sedecti, Angelus Figueira, foi apresentado oficialmente à entidade empresarial, bem como o novo reitor da UEA, André Zogahib. Em pauta, o relacionamento de ambas as instituições com a indústria.
O titular da Sedecti e o reitor da UEA foram recebidos pelo presidente do Cieam, Wilson Périco, que deu boas-vindas em nome de toda a diretoria e membros da entidade. Ele também apresentou, em nome dos associados, algumas demandas referentes a tributos, que devem ser avaliadas pelo titular da Sedecti e respectivos técnicos.
Figueira ressaltou a importância da indústria para o estado. “Nós precisamos, mais do que nunca, do setor. O Amazonas precisa do setor, até para que possamos fortalecer, como fortalecemos a universidade, como fortalecemos a geração de emprego no estado. Nós reconhecemos a importância e o quanto dependemos do modelo Zona Franca de Manaus, que precisamos fortalecer nossa matriz com novos vetores econômicos para o interior do Amazonas”, afirmou o secretário.
Em sua fala, André Zogahib colocou a universidade à disposição para um diálogo aberto, abrindo espaço para um elemento formador e para a discussão, dentro da UEA, dos modelos econômicos a serem desenvolvidos no estado.
“O que precisamos fazer hoje é justamente entender os potenciais de cada região. Não podemos olhar para o interior do Amazonas como uma única forma de atuação. Para desenvolver tecnologia, precisamos das universidades para que consigamos fazer o quê? Pesquisa. Não consigo desenvolver o ensino sem pesquisa. Se eu consigo desenvolver uma pesquisa de ponta, vou conseguir desenvolver produtos que vão gerar patentes. E essas patentes vão gerar royalties. É um ciclo virtuoso, mas que começa com investimento”, avaliou.
Wilson Périco assinalou que a universidade é o ponto de capilaridade do Cieam com os demais municípios do Amazonas, na qualificação e prospecção de atividades econômicas e engajamento das pessoas do interior com os possíveis e potenciais investimentos. “Contem com a ajuda do Cieam”, declarou.
Zoneamento Ecológico-Econômico – Durante a 283ª Reunião Ordinária de Diretoria do Cieam, Angelus Figueira destacou a atenção do Governo do Amazonas com o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), como mecanismo de desenvolvimento sustentável para o estado.
“É preciso avançar na questão do zoneamento ambiental, discussão que se arrasta há anos, mas o governo está preocupado com essa questão e investindo no zoneamento com um volume grande esse ano. Temos um governo proativo, que entende a necessidade de fortalecer as parcerias do governo com todos os envolvidos nesse processo”, avaliou.
Instrumento de planejamento e gestão territorial e ambiental, o ZEE orienta a ocupação do território e o uso dos recursos naturais segundo as limitações e potencialidades ambientais, econômicas e sociais.
Defesa da ZFM
FOTOS: Daniel Brito/UEAFOTOS: Daniel Brito/UEANa pauta do encontro também esteve o impacto do Decreto Federal nº 11.047/2022 para a Zona Franca de Manaus (ZFM). No último dia 6 de abril, o reitor da UEA concedeu entrevista coletiva ao lado do presidente do Cieam, Wilson Périco, na qual demonstraram preocupação quanto aos efeitos do decreto para o Estado e a universidade.
“Precisamos nos unir. Nossa causa é única! Neste momento, nossa ideologia é uma só e chama-se Zona Franca de Manaus, que é o sustento de todos. Sejamos coerentes. Os setores público e privado dependem desses modelos. Para que eu faça aquele ciclo da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico funcionar, preciso que esse modelo funcione. Então, a universidade entende o seu papel nesse processo, na construção de vetores, na construção de novas matrizes. A educação tem que ser o meio para que isso aconteça”, destacou Zogahib.
Angelus Figueira avaliou que o Amazonas precisa da indústria para fortalecer a universidade e a geração de empregos. “Mas precisamos fortalecer outras vertentes, trabalhar alternativas e transformar em políticas públicas. A Zona Franca é vital para todos os amazonenses. Queremos fortalecer novos vetores com planejamento estratégico e o Zoneamento Ecológico-Econômico. E é com a postura de parceria que estamos aqui. O modelo da Zona Franca é o que faz a UEA. A vitória dessa trincheira é a vitória do Amazonas”, ressaltou o titular da Sedecti.
O reitor da UEA esteve no Cieam acompanhado do pró-reitor de Administração da instituição, Nilson José de Oliveira Júnior, e do diretor da Agência de Inovação da UEA, Antônio Mesquita.