Ad image

Seminário na Aleam discutiu Desafios e Inovações na Segurança e Proteção da Amazônia

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) sediou, nas últimas quinta-feira (23/5) e sexta-feira (24), a segunda edição do seminário Segurança Inovadora, com o segunda edição do seminário Segurança Inovadora, promovido pela Comissão de Segurança Pública, presidida pelo deputado estadual Comandante Dan (Podemos), com o apoio da Mesa Diretora.

Foram dois dias de programação, com palestras e painéis apresentados por diversos profissionais da segurança pública brasileira, como o coordenador do setor de Segurança Pública e Territórios do Laboratório Arq. Futuro de Cidades, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), e o agente da Polícia Federal, Humberto Freire de Barros, atual diretor da Amazônia e Meio Ambiente da instituição.

Publicidade
Ad image

O tenente Cícero da Silva, responsável pelas operações de comando e controle da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), falou sobre o “Sistema de Meio Ambiente Amazonense” e os desafios para preservar as 42 unidades de conservação no Estado.

“Os crimes ambientais das unidades de conservação variam entre extração de minérios, pesca, desmatamento, invasão de terras e, em outra ponta, o tráfico de drogas. A atuação de facções que controlam o tráfico está, cada vez mais, influenciando o aumento de crimes ambientais na Amazônia, como desmatamento, grilagem, garimpo em terras indígenas e extração ilegal de madeira”, enumerou.

O diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), delegado de Polícia Civil do Amazonas, Mário Paulo Teles, falou sobre os desafios enfrentados pelo órgão no combate ao crime organizado, dificultados pelo tamanho continental do Amazonas. Já a delegada Federal Camila de Oliveira, ministrou a palestra “Preservação e Proteção Ambiental da Amazônia” e expôs os grandes problemas enfrentados por conta do tráfico de animais silvestres na região, como peixes ornamentais, quelônios e pássaros.

Publicidade
Ad image

“Esses animais são os maiores alvos do tráfico, inclusive para consumo em toda a Amazônia Legal. Infelizmente, a legislação ambiental é muito branda. Por exemplo, o peixe-zebra custa em média 800 dólares no mercado externo e esse tráfico tem uma pena de detenção de 6 meses a 1 ano mais multa. E os traficantes comercializam cerca de mil peixes de uma só vez. É um crime altamente lucrativo”, lamentou.

O chefe do Estado Maior da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Jaílson Aurélio Franzen, apresentou a palestra “Do tradicional ao transformador: estratégias de inovação da PM para a preservação da ordem pública, um olhar evolutivo 5.0”.

Segundo o coronel, o trabalho de preservação da ordem pública é baseado na teoria geral dos sistemas, em que tudo está interligado.

“Tentamos transmitir essa ideia de que a inovação e a tecnologia devem ser utilizadas para a diminuição dos crimes e das atividades criminosas. Segurança não se faz só com polícia, existem diversos instrumentos”, explicou.

“A primeira edição do Seminário, ocorrida em agosto de 2023, foi um grande sucesso e rendeu várias ações práticas, como a ida da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça à Tabatinga, para ouvir os prefeitos do Alto Solimões. Agora abordamos mais diretamente experiências que sejam factíveis de implantação na Amazônia e, em especial, no Amazonas”, informou o deputado Comandante Dan.

 

         

Compartilhe este arquivo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *