Decisão monocrática” é um termo jurídico que se refere a uma decisão tomada por um único juiz, em contraste com decisões colegiadas que são tomadas por um grupo de juízes. Essa prática é comum em sistemas judiciais em que os casos podem ser decididos individualmente por um único magistrado, geralmente em questões de menor complexidade ou urgência. A origem do termo está ligada à estrutura e funcionamento dos tribunais, onde a possibilidade de um único juiz tomar decisões visa agilizar o processo judicial.

Ao longo do tempo, a prática de decisões monocráticas tem sido debatida e discutida em muitos sistemas judiciais. Enquanto em alguns casos ela é vista como uma forma eficiente de lidar com certos processos e agilizar a justiça, em outros casos pode haver preocupações com a falta de colegialidade e a possibilidade de decisões inconsistentes. Em alguns sistemas, decisões monocráticas podem ser objeto de revisão ou apelação para garantir a consistência e a justiça.

No cotidiano jurídico, a decisão monocrática é frequentemente utilizada para resolver casos de menor complexidade ou urgência, como pedidos de liminar ou questões processuais. Por exemplo, um juiz pode tomar uma decisão monocrática para conceder ou negar uma medida liminar em um caso de violação de direitos autorais. No entanto, em casos mais complexos ou que envolvem questões constitucionais ou de grande repercussão, a prática de decisões monocráticas pode ser mais limitada, com a preferência por decisões colegiadas para garantir uma análise mais aprofundada e abrangente.