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Tribunal do Júri em Novo Airão condena réu a 18 anos de prisão por morte de conselheiro tutelar

Portal O Judiciário Redação

Crime ocorreu há um ano e teria sido cometido por desavenças pessoais.

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Na Comarca de Novo Airão (distante 195 quilômetros de Manaus), o Tribunal do Júri realizou na quinta-feira (30/06) o julgamento do réu Marcelo Francisco Carmim Borges, condenando-o a 18 anos de prisão pela prática de homicídio contra o conselheiro tutelar Flávio Farias de Oliveira Neto.

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Conforme o processo n.º 0600570-68.2021.8.04.5900, o crime teria ocorrido por desavenças pessoais, em 26/06/2021, na Praça Municipal de Novo Airão, com uso de arma de fogo, delito tipificado no artigo 121, parágrafo 2.º, inciso II do Código Penal (homicídio qualificado).

A denúncia foi recebida pelo Juízo da Comarca em 09/07/2021, pelo juiz Túlio de Oliveira Dorinho, que prolatou a sentença após o julgamento pelo Conselho de Sentença.

 “Em relação às circunstâncias do crime, o fato de agir mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido deve ser considerada. As consequências do delito foram relevantes, de forma a ser legítima a exasperação, uma vez que a vítima era pai de família com filho ainda menor”, observou o magistrado na sentença.

A pena definitiva é de 18 anos de prisão; como o réu estava preso, a pena final a ser cumprida pelo réu é de 16 anos, 11 meses e 25 dias, em regime inicial fechado.


 #PraTodosVerem – a foto (meramente ilustrativa) da matéria mostra o detalhe da mão de um magistrado. Ele segura um martelo de madeira escura com detalhe dourado, e faz o movimento de quem vai batê-lo no suporte de madeira sobre a mesa. O gesto é representativo das sentenças judiciais.


Patrícia Ruon Stachon

Foto: reprodução da internet

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