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A Comarca de Francisco Beltrão, junto à Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PFB), deu início às atividades do Projeto Ressignificar. É uma iniciativa da Vara de Execuções Penais (VEP) e da Corregedoria dos Presídios da Comarca de Francisco Beltrão que teve início após a participação da assistente de juiz de direito Dangley Alipio no curso de formação de facilitadores em Justiça Restaurativa, realizado na região pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) em 2014.
A analista Francieli Marisa Franzoni Melati e o técnico judiciário Adriano Vottri Bellé, que também são facilitadores da metodologia restaurativa, uniram-se a Dangley Alipio e passaram a divulgar o projeto e suas metodologias para os membros das instituições de segurança pública e para a sociedade civil beltronense, incluindo policiais penais da PFB.
O objetivo é aprimorar as boas práticas no tratamento penal, utilizando a metodologia circular da Justiça Restaurativa como meio de orientação. Além disso, o projeto busca esclarecer aos pré-egressos implantados no regime fechado da unidade penal sobre as condições do regime semiaberto harmonizado, trabalhando a construção de valores e autorresponsabilidade.
O projeto conta com o apoio técnico da equipe de facilitadores do Núcleo de Justiça Restaurativa (NUJUR) da Universidade Estadual de Francisco Beltrão (Unioeste). Essa parceria foi firmada pelo termo de Cooperação Técnico-Financeira (SETI/UNIOESTE), realizado pelos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do TJPR.
Demais instituições, como o Ministério Público do Estado do Paraná, a Defensoria Pública do Estado do Paraná, o Complexo Social de Francisco Beltrão e o Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (DEPPEN), celebraram entre si o termo de compromisso em apoio ao projeto. Atualmente a VEP visa expandir a aplicação da metodologia para as outras unidades penais da jurisdição de Francisco Beltrão.